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Pressão sobre o SAP preocupa Benavente


O Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Benavente tem sido apontado pelo agrupamento regional de centros de saúde como uma das duas alternativas para os quase 100 mil utentes da região que não têm médico de família atribuído conseguirem uma consulta de recurso. A pressão e a procura do SAP benaventense não tem, por isso, parado de aumentar e chegam a atingir-se os 90 atendimentos por dia.


As dificuldades geradas aos utentes locais e a pressão sobre os médicos começam a gerar problemas e alguns médicos terão mesmo manifestado vontade de sair. Ciente destas dificuldades a Câmara de Benavente promoveu uma reunião com a directora do Agrupamento de Centros de Saúde (Aces), o provedor da Misericórdia de Benavente e o comandante da GNR local.


O SAP funciona nas instalações do Centro de Saúde, mas é gerido pela Misericórdia de Benavente, no âmbito de um protocolo estabelecido com a Administração Regional de Saúde. “No actual contexto de carência de médicos de família, o Aces do Estuário do Tejo tomou a decisão de priorizar o atendimento do SAP de Benavente para os utentes em situação de doença aguda e que não têm médico de família.


Esta decisão determinou que os utentes sem médico de família de alguns municípios vizinhos pudessem aceder ao nosso SAP, decisão que, associada à falta de médicos de família em Benavente, tem provocado um aumento substancial da afluência àquele serviço (SAP)”, sustenta Carlos Coutinho, presidente da Câmara de Benavente, vincando que os médicos afectos ao Serviço de Atendimento Permanente consideram a actual situação “insustentável”, dado que chegam a ser atendidas 90 pessoas e registam-se mesmo “situações de conflito”.


Preocupado com o facto de alguns médicos manifestarem a intenção de “abandonar” o SAP de Benavente perante esta situação “conflituosa”, Carlos Coutinho sublinha que essa eventual saída seria “altamente penalizadora” para o concelho de Benavente. Nesse sentido, o autarca divulga, em comunicado, as regras de utilização do SAP enumeradas pelo Aces, frisando que as consultas do SAP só devem ser utilizadas para situações de doença aguda ou de agudização de doença crónica e utentes sem médico de família.


De acordo com o Agrupamento de Centros de Saúde deve ser sempre privilegiada a consulta por parte da equipa da unidade de saúde de inscrição do utente e “está vedada a inscrição de utentes com médico de família atribuído no SAP de Benavente no horário de funcionamento das respectivas unidades de inscrição, exceto em situação de risco de vida para o utente”, refere Carlos Coutinho, citando o Aces, que clarifica também que estas consultas do SAP não podem ser utilizadas para solicitar/renovar receitas médicas, renovar baixas, pedir ou mostrar exames.


“É absolutamente necessário garantirmos o funcionamento das actuais estruturas, nomeadamente do nosso SAP, pelo que apelamos à compreensão de todos, no sentido do cumprimento das regras definidas pelo Aces e para não direcionarem os vossos protestos e revolta para os profissionais de saúde do SAP, mas sim, associarem-se à luta e reivindicação que temos vindo a desenvolver”, conclui o presidente da Câmara de Benavente.


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