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  • Foto do escritorJorge Talixa

Novos médicos “evitam” centros de saúde mais carenciados


O problema da falta de médicos de família continua a agravar-se na região e o mais recente concurso aberto pela Administração Regional de Saúde não trouxe grandes avanços. Foram abertas 15 vagas, distribuídas por centros de saúde de quatro concelhos, mas apenas se apresentaram cinco concorrentes.


Ao que tudo indica, quatro destes novos médicos vão reforçar o Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria. Para Azambuja, Benavente e Carregado não se candidatou nenhum médico e os centros de saúde de Alhandra, Castanheira, Alverca e Vila Franca nem sequer constaram do concurso.


A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) lançou, em articulação com o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Estuário do Tejo, um concurso para a colocação de 15 novos médicos em concelhos da região – Alenquer, Azambuja, Benavente e Vila Franca de Xira.


O concurso não contemplava situações como Alhandra, Alverca, Castanheira e Vila Franca, mas abria a possibilidade de reforço de centros de saúde considerados mais carenciados com 3 novos médicos. No âmbito de legislação recentemente aprovada, os casos dos centros de saúde de Benavente, Carregado e Azambuja foram classificados como mais graves e mais prementes e aos eventuais candidatos era oferecida a possibilidade de verem a sua remuneração reforçada em cerca de 60 por cento.


Mas, mesmo assim, apurou o Voz Ribatejana, não se apresentaram candidatos. Para os 15 lugares a concurso surgiram apenas cinco candidatos, quatro dos quais para a Póvoa de Santa Iria. Para Benavente, Carregado e Azambuja nem um novo médico se apresentou.


O assunto tem sido abordado nas reuniões autárquicas da região. Em Benavente, a vereadora Sónia Ferreira (PSD) apontou “o caos instalado” junto ao Centro de Saúde de Benavente. “No primeiro dia do mês, logo pela manhã dezenas de munícipes concentraram-se à porta do nosso Centro de Saúde e ficaram na fila a tentar agendar uma consulta para este mês.


Esta situação é insustentável”, afirmou. Carlos Coutinho, presidente da Câmara de Benavente, observou, por seu turno, que ao ouvir as afirmações da vereadora do PSD “parece que a culpa das questões da saúde é da Camara.


Temos feito um esforço significativo na área da saúde, não porque seja nossa competência, mas na defesa daquilo que é o interesse da população”, salientou o autarca da CDU, revelando que, já em setembro, deverá entrar ao serviço uma nova médica no Centro de Saúde de Benavente, que beneficiará do quadro de incentivos previsto no regulamento de apoio à fixação de médicos aprovado nos órgãos autárquicos do município.


Em Azambuja, a situação também é extremamente grave e o concelho poderá ficar reduzido a dois médicos do quadro do Ministério da Saúde já nas próximas semanas. Se nada for feito para minimizar o problema, o Movimento Cívico pela Saúde de Azambuja promoverá uma marcha lenta de protesto na Estrada Nacional 3.


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