Cuidado com as “cobranças” de estacionamento no Hospital

Há negócios que são um verdadeiro achado e “pobre” de quem precisa, por exemplo, dos serviços de um hospital. Sobretudo quando, como acontece com o Hospital de Vila Franca de Xira, tem que pagar (e bem) pelo estacionamento. Há situações incompreensíveis, como a cobrança de pelo menos 5 euros a quem tem que passar horas (normalmente muitas) nas urgências. Mas há também casos como o que vamos relatar que suscitam muitas dúvidas.

Aconteceu nesta sexta-feira e, quando nos aprestávamos para sair “dentro” dos 15 minutos de utilização gratuita dos parques do Hospital, a máquina não nos deixou sair alegando que estávamos em “falta de pagamento”. O talão dizia que tínhamos entrado às 14h22, eram 14h35, ainda não tinham passado os tais 15 minutos. Mas a cancela fechada não nos deixava sair.

Recorde!?

Nos minutos seguintes devemos ter batido um verdadeiro recorde de velocidade. De acordo com o recibo do pagamento que fomos obrigados a fazer, teremos efectuado esse pagamento às 14h41, o que corresponde a 19 minutos depois da entrada.

Significa isto que em menos de 4 minutos (diferença para os 15 de tolerância gratuita) teremos feito o seguinte: inserido por três vezes o talão na máquina porque a leitura não nos parecia correcta, fazer marcha-atrás, estacionar, pegar no talão e na carteira e colocar a máscara, dirigirmo-nos ao gabinete dos funcionários da empresa que explora o estacionamento e contarmos o sucedido, ouvir a funcionária insistir e repetir que a máquina tem sempre razão e que já tinham passado os 15 minutos (são 14h39, disse-nos), dirigirmo-nos à máquina de pagamento, tirar as moedas, fazer o pagamento e pedir recibo.

Foi, certamente, um recorde de velocidade fazer tudo isto em 3 minutos e 38 segundos como refere o recibo. Ou será que nem tudo funciona bem (para o lado dos utentes) no que toca ao funcionamento deste sistema de cobrança? Ficam a dúvida e o alerta?

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