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  • Editorial

A linha-férrea e o futuro


A linha-férrea influencia a vida de Vila Franca de Xira e de Alhandra há quase 200 anos e foi em boa parte no concelho vila-franquense que nasceu a ferrovia portuguesa, com o primeiro troço a ligar Lisboa à Vala do Carregado.


Muita coisa mudou entretanto e, sobretudo, muita coisa vai mudar nos próximos anos na ferrovia nesta nossa região. E se é verdade que Vila Franca de Xira e Alhandra devem uma parte significativa da sua dinâmica e da sua vivência à linha-férrea, também é verdade que devem procurar retirar dessa “cumplicidade” os maiores benefícios possíveis e os menores transtornos que a tecnologia e a engenharia permitam.


Vem isto tudo a propósito da recente sessão de apresentação das propostas da Infraestruturas de Portugal para a modernização da Linha do Norte entre Alverca e a Castanheira do Ribatejo. Ficou-nos a sensação de que o que foi apresentado como viável (quadruplicação no actual corredor com diversas consequências e algumas medidas minimizadoras) é, de certa forma, a proposta mais fácil, mais barata e mais rápida de executar pela IP.


Importa reduzir os tempos de ligação entre Lisboa e o Porto, ter mais linhas para mais comboios e Vila Franca de Xira e Alhandra ficam, de algum modo, condenadas a ver passar comboios, com umas pequenas “benesses” pelo meio.


Esquece-se, todavia, a IP do “efeito-barreira” que a linha já tem, sobretudo em Vila Franca, e que as obras que se fizerem nos próximos anos vão moldar a vida da cidade por muitas décadas ou séculos. Não se aprofundou a hipótese viaduto porque “tem impactos visuais e ambientais”. Diz-se que o túnel não é possível no actual corredor porque obrigaria a suspender comboios durante quatro anos.


Diz-se que também não é possível fazer um túnel mais para o interior (corredor das ruas Serpa Pinto e 1º. de Dezembro, por exemplo), porque há muito lodo. Mas em Lisboa, onde há inúmeros viadutos e outros tantos túneis já não há problemas ambientais, nem lodo nas proximidades do Tejo.


Ou será que, como sempre, Lisboa é Lisboa e Vila Franca é Vila Franca? Importa por isso reflectir bem sobre as decisões que serão tomadas nos próximos meses. Vila Franca não pode ficar de costas voltas (e barradas) para o rio.


Se a solução for mesmo quadruplicar no actual corredor há que exigir mais passagens de acesso ao jardim, ao cais e à margem ribeirinha. Porque não uma passagem inferior que nasça próximo do acesso ao estacionamento do Vilafranca Centro, passe por baixo da Serpa Pinto e da entrada da Rua da Praia e saia no Jardim Constantino Palha.


Um acesso deste tipo no centro da cidade ajudaria a minimizar esta barreira da linha-férrea. Cabe aos vila-franquenses e aos seus decisores encararem e aproveitarem este processo como uma oportunidade e não se conformarem com “decisões” tomadas nos gabinetes da IP.


Jorge Talixa


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