Situação de Azambuja tende a ficar controlada

O mais recente foco de infecção com a covid-19, que tem afectado trabalhadores da Zona Industrial de Azambuja, “tende a ficar controlado”, segundo disse, esta terça-feira, a directora-geral da Saúde (DGS). Graça Freitas precisou que tem sido feitos mais testes e que, nos últimos dias, foram identificados cerca de 125 novos casos relacionados com estas empresas.

A responsável nacional de saúde pública adiantou que são essencialmente pessoas jovens, sem problemas anteriores de saúde e que, na sua grande maioria, nem apresentam sintomas da covid-19. Apenas um destes infectados está internado, mas a sua situação é estável, garantiu Graça Freitas.

Segundo referiu, cerca de 120 destes novos casos dizem respeito a trabalhadores da Sonae MC, mas estão todos em isolamento profilático e o contágio, no entender da DGS, terá, na maior parte dos casos ocorrido em contexto domiciliário ou de transportes públicos.

Acrescentou que estão a ser feitos mais testes e que é natural que surjam mais alguns casos, mas afastou a possibilidade de alguma medida restritiva da circulação na zona de Azambuja, até porque muitos destes trabalhadores residem noutros municípios da região.

Também por isso, a Região de Lisboa e Vale do Tejo é, nesta altura, a mais “complexa”, segundo Graça Freitas, no que diz respeito à propagação do novo coronavírus. Nas últimas semanas, nesta zona, que corresponde aos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém,

têm-se revelado mais de 90 por cento das novas situações detectadas em todo o País. Graça Freitas diz que estão a ser tomadas várias medidas, mas que os fluxos de pessoas nas deslocações casa-trabalho complicam a situação.

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