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  • Foto do escritorJorge Talixa

Câmara quer comprar antigas vivendas da Ogma


Câmara de Vila Franca de Xira e Empordef estão perto de chegar a um entendimento para a compra e venda de algumas das antigas vivendas da Ogma. Até final deste ano, poderá ficar concluída a primeira fase do negócio. Situadas em pleno centro de Alverca, dez das doze vivendas estão “abandonadas” há anos e constituem um foco de insalubridade e de insegurança. A Junta da União de Freguesias defende a criação de

uma biblioteca, de uma praça pública e de um centro de eventos. A Câmara também pretende dedicar esta área a actividades culturais e do movimento associativo alverquense. Construídas na década de 50 com o objectivo de proporcionar alojamento a quadros superiores das então Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), as 12

antigas vivendas passaram a estar na alçada directa do Estado com a privatização da Ogma-Indústria Aeronáutica de Portugal em 1995. A sua gestão ficou sob responsabilidade da Empordef (Empresa Portuguesa de Defesa), mas dez das antigas vivendas não tinham ocupação e entraram em acelerada degradação. “Há vontade de

encontrar flexibilidade que permita que se faça um acordo com a Câmara de Vila Franca de Xira. Estou convencido que há condições para chegar a um entendimento muito em breve”, disse, ao Voz Ribatejana, Marco Capitão Ferreira, jurista que assumiu a presidência da Empordef no final de Abril. Em causa poderá estar um negócio na

casa de 1 milhão de euros e, para além, do valor dos imóveis – já reduzido pelo seu estado de degradação -, as avaliações feitas pela Empordef têm em conta a localização central daquele espaço. A Câmara argumenta, por seu turno, que a avaliação não pode ser tão linear assim, porque naquela área não serão autorizadas construções com outra

volumetria e pretende manter as vivendas (depois de recuperadas) dedicadas a fins públicos. “Tivemos uma reunião muito interessante, em que fizemos uma proposta da Câmara, longe ainda da proposta da Empordef que está em cima da mesa”, admite Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca, em declarações ao Voz

Ribatejana, explicando que o que está, agora, a avançar é a possibilidade de Câmara e Empordef celebrarem um protocolo, no sentido da autarquia adquirir algumas vivendas até final deste ano (dentro do montante que tem disponível para o efeito), ficando assente nesse acordo que a Câmara “terá sempre direito de preferência” na futura

compra das restantes vivendas. “Se não conseguirmos comprar tudo, compramos aquilo que for possível. Foi uma evolução importante e penso que temos condições para poder avançar”, referiu o edil. “O ponto de encontro não está muito longe e há também a possibilidade de alguma flexibilidade em matéria de prazos de pagamento.

Estou certo que conseguiremos encontrar uma solução que seja comportável para a Câmara. Acredito que muito em breve chegaremos a um entendimento, dando um bom destino àqueles edifícios que, realmente, estão muito degradados”, conclui o presidente da Empordef.

Saiba mais na edição impressa de 13 de Novembro do Voz Ribatejana

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