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  • Foto do escritorJorge Talixa

Utentes têm mais autocarros mas falta informação


Os utentes de transportes públicos colectivos rodoviários da região adaptam-se progressivamente ao novo sistema implementado nos concelhos da margem norte da Área Metropolitana de Lisboa (AML). Reconhecem a melhoria da frota de autocarros, mas queixam-se de falta de informação, de alterações de horários sem aviso prévio e de bilhetes mais caros nalguns casos.


Desde 1 de Janeiro que o concelho de Vila Franca de Xira é servido pela Carris Metropolitana. Os novos autocarros amarelos destacam-se pelo volume de circulações que desenvolvem na região. Mas utentes e autarcas consideram que há várias questões para melhorar, desde logo a articulação dos horários com o funcionamento das escolas, a informação aos utentes e o serviço prestado nas zonas rurais do concelho.


Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca, reconhece alguns problemas, sobretudo no acesso à informação, mas sublinha que o serviço de transportes colectivos rodoviários prestado no concelho já cresceu cerca de 20 por cento. Joana Bonita, vereadora da CDU, sustenta, todavia, que estes números ficam aquém dos 30 por cento de acréscimo prometidos pela Câmara e aponta várias lacunas no serviço às zonas rurais.


O Voz Ribatejana ouviu alguns dos utentes, que utilizam os serviços da Carris Metropolitana, mas também da Boa Viagem, que continua a assegurar as ligações entre o concelho de Vila Franca e os vizinhos municípios de Alenquer, Arruda, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.


“Acho que as coisas não estão melhores, há muitos atrasos, tem havido muitos atrasos”, aponta Jemima Rocha, jovem residente em Vialonga, que costuma utilizar autocarros nas ligações da sua freguesia, mas também para a Póvoa de Santa Iria, Vila Franca, Alverca e Lisboa. “Faço percursos no concelho e para fora do concelho. Mas não estava informada dos novos horários, não é fácil saber dos novos horários.


Houve alterações e já estive mais de uma hora na paragem à espera de um autocarro”, lamenta Jemima Rocha, que não viu qualquer tipo de informação sobre estas alterações nas paragens que costuma usar mais frequentemente em Vialonga. “Mudaram os horários, puseram alguns papéis nas paragens, mas explicam muito pouco”, critica a jovem vialonguense.


“Não tenho sentido que haja mais autocarros, acho que está igual. Os autocarros são modernos. O mais complicado foi a falta de informação e não sabermos destas alterações”, constata. Já Carolina Barrocas reside em Povos e recorre, regularmente, aos autocarros para se dirigir ao centro de Vila Franca.


“Sei destes autocarros amarelos e acho que está bom. São suficientes para as ligações a Povos. As condições dos autocarros são boas, não tenho razões de queixa. Não tenho passe, mas os preços acho que estão bons”, refere. Carolina e o filho pagam 1, 30 euros (cada um) por cada viagem entre Povos e o centro de Vila Franca. “Aumentou tudo, temos que aguentar.


Um euro e trinta é um bocadinho, mas está tudo em condições”, defende. Já António Sousa e a esposa têm uma opinião diferente. Residem no Bom Retiro e, nas ligações entre este bairro dos arredores de Vila Franca e o centro da cidade, ora fazem o percurso a pé ora utilizam autocarros da Carris Metropolitana ou da Boa Viagem. E com o início do ano ficaram desde logo surpreendidos com os aumentos de preços.


Era 1, 05 euros. Agora passou para 1, 10 na Boa Viagem e 1, 25 na Carris Metropolitana. “O que notámos logo foi o aumento dos bilhetes, o Governo disse que não havia aumentos nos transportes, mas afinal são só mentiras. Os autocarros são mais novos, mas o que sei dizer é que é muito mais caro”, criticam.


António Sousa considera, também, que os autocarros em determinados horários de maior afluxo de alunos às escolas do Bom Retiro não são suficientes. “Noto que levam muitos miúdos das escolas em pé, porque vão cheios. Se houver uma travagem ou outra coisa qualquer não sei como é que vai ser”, alerta.


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