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  • Foto do escritorJorge Talixa

Utentes de saúde manifestam-se à porta de António Costa


Delegações de utentes de saúde dos concelhos de Alenquer, Azambuja, Benavente e Vila Franca de Xira concentram-se, na tarde desta terça-feira, frente à residência oficial do primeiro-ministro. Pretendem entregar uma moção e um abaixo-assinado no gabinete de António Costa e reclamar medidas urgentes que minimizem os problemas de falta de médicos de família nesta região.


Nestes quatro concelhos haverá, nesta altura, cerca de 80 mil utentes sem médico, mas esse número pode subir para 100 mil até final do ano. Nesta altura, mais de um terço dos cerca de 240 mil utentes inscritos nestes quatro concelhos não tem médico atribuído, mas o problema deverá agravar-se até final do ano, com a aposentação de mais médicos, o que poderá levar a que cerca de 100 mil habitantes desta região fiquem sem médico.


Mais problemático ainda é que a única alternativa indicada pelo Agrupamento de Centros de Saúde (Aces) do Estuário do Tejo para todos estes utentes sem médico de família é o recurso ao Serviço de Atendimento Complementar (SAC) da Póvoa de Santa Iria, onde são disponibilizadas apenas 20 consultas por dia.


Para tentarem “conquistar” uma destas consultas, há utentes que são obrigados a fazer mais de 40 quilómetros (os transportes públicos são escassos) e a esperar mais de sete horas à porta do Centro de Saúde da Póvoa.


Se a Região de Lisboa e Vale do Tejo é, nesta altura, a mais afectada pela falta de médicos de família (cerca de 22 por cento dos utentes sem médico), os concelhos do ACES do Estuário do Tejo serão mesmo os mais atingidos, aproximando-se rapidamente dos 40 por cento sem médico atribuído.


Nos últimos meses, oito organizações de utentes da região resolveram juntar esforços para reclamar medidas e promoveram, a 30 de Setembro, dez concentrações junto de centros de saúde da região, que terão reunido, no total, cerca de 1000 pessoas. Nessas concentrações foi aprovada uma moção agora entregue no gabinete de António Costa.


O documento recorda que o primeiro-ministro tem repetido que “todos têm direito a médico e enfermeiro de família e a saúde de qualidade”, mas que isso não está a acontecer com os 240 mil habitantes dos concelhos de Alenquer, Azambuja, Benavente e Vila Franca.


Por isso, a moção exige que o Governo “coloque os recursos humanos e técnicos adequados, nomeadamente médicos enfermeiros de família, para o normal funcionamento das unidades de saúde existentes nestes concelhos”, entre outras medidas.


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