Moradores do Sobralinho criam movimento e querem ser ouvidos
Requalificação de algumas ruas e de um parque infantil, retirada de pilaretes colocados num passeio do Largo Armindo Sttau Monteiro e medidas que melhorem a segurança no chamado “Cruzamento da Betecna” (entroncamento entre a Estrada dos Baltares e a estrada que liga a Calhandriz a Alverca), são algumas das principais reivindicações apresentadas pelo recém-criado movimento “Sobralinho-Construir o Futuro”.
Em nome deste movimento, António Armando Corte Real participou na última reunião camarária de Vila Franca de Xira e explicou que pretendem acompanhar as questões locais e esperam que os autarcas tenham a preocupação de ouvir a população nas decisões que tomam relativamente às suas áreas de residência.
“Não faz sentido decidirem algumas alterações sem nos consultarem”, defendeu, solicitando à Câmara que não avance coma colocação de mais pilaretes como fez no Largo Armando Sttau Monteiro. “No que diz respeito ao Cruzamento da Betecna, sabemos que a rotunda ou a colocação de semáforos são possibilidades remotas.
Mas a colocação de semáforos redutores de velocidade era uma hipótese e questionamos se não seria possível desbastar parte do monte que tira a visibilidade do trânsito que vem de Arruda. Não podemos suportar mais esta situação. Basta de acidentes naquele local. Gostaríamos de saber qual é a vossa solução”, insistiu Armando Corte-Real.
Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, explicou, depois, que “há-de haver um dia em que os pilaretes deixarão de ser necessários porque os condutores já não estacionam em cima dos passeios. Por enquanto, infelizmente, ainda é preciso colocar pilaretes para que as pessoas não estacionem em cima dos passeios. Era bastante comum encontrar viaturas neste local e até autocaravanas em cima de zonas verdes”, vincou.
Já no que diz respeito ao “Cruzamento da Betecna”, Fernando Paulo Ferreira referiu que “não é possível fazer ali uma rotunda e a IP não considera a possibilidade de desbaste do morro porque apresentaria dificuldades técnicas muito grandes. É uma zona de inclinação muito grande e a dificuldade de execução seria muito grande”, concluiu o edil.
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