Impugnação adia obras de 22 milhões na Ponte de Vila Franca
- Jorge Talixa
- 24 de set.
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A grande empreitada de reabilitação da Ponte Marechal Carmona que a Infraestruturas de Portugal queria lançar em 2024 está “presa” nos tribunais, devido a uma impugnação do concurso. Os trabalhos envolvem um investimento de 22 milhões de euros focado também no reforço da resistência sísmica da ponte vila-franquense, que completa 75 anos já no final de 2026. As obras deverão prolongar-se por cerca de 900 dias.
A situação está a gerar alguma preocupação nas autarquias locais, até porque são visíveis alguns sinais de degradação do tabuleiro e das estruturas de protecção lateral da ponte. Câmara e IP asseguram que o estado da ponte vila-franquense é regularmente monitorizado e que não há problemas estruturais significativos. Mas o processo das obras de reabilitação ameaça arrastar-se nos tribunais.
A IP diz, ao Voz Ribatejana, que “a empreitada foi objecto de adjudicação”, mas que, na sequência da abertura de propostas (há cerca de um ano), “um dos concorrentes veio a impugnar judicialmente o concurso (acto de adjudicação), correndo agora o processo em tribunal”. O concurso para a empreitada de reabilitação e reforço estrutural da Ponte Marechal Carmona foi lançado em Março de 2024, prevendo um investimento de cerca de 22 milhões de euros (o maior desde a inauguração da ponte).
Visa “a reabilitação geral, incluindo o tabuleiro rodoviário, e o reforço da segurança estrutural da ponte à acção sísmica”. “A concretização deste investimento irá assegurar a reabilitação e reforço estrutural da Ponte Marechal Carmona, prolongar a sua vida útil e aumentar os níveis de capacidade e segurança estrutural, adequando-a às exigências regulamentares actualmente em vigor, nomeadamente em relação à resistência de acção sísmica”, explica a IP.
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