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Caso do “massacre” de 540 animais ainda não tem arguidos


O inquérito às condições em que se realizou a montaria que resultou no abate de 540 animais selvagens na Quinta da Torre Bela ainda está a decorrer e em segredo de justiça. De acordo com a Procuradoria Geral da República, ainda não há arguidos constituídos. A investigação do caso será mais complicada, porque envolve organizadores e caçadores de nacionalidade espanhola. Mas o Instituto da Conservação da


Natureza e das Florestas já concluiu que há “indícios de crime”. Sete meses passados sobre a montaria que resultou no abate de cerca de 540 animais selvagens na quinta da Torre Bela (norte do concelho de Azambuja) ainda não há conclusões do inquérito aberto pelo Ministério Público e o Voz Ribatejana sabe que os proprietários da quinta ainda não foram ouvidos. Em resposta às questões que colocámos,


a Procuradoria-Geral da República disse, agora, que “a investigação prossegue sujeita a segredo de justiça e sem arguidos constituídos”. A caçada terá decorrido nos dias 19 e 20 de Dezembro, mobilizando 16 caçadores, todos de origem espanhola. Na altura, algumas organizações ambientalistas estabeleceram uma eventual relação do abate indiscriminado de veados, javalis e gamos com a necessidade de “limpar”


extensas áreas da quinta para a instalação de duas grandes centrais fotovoltaicas. Os promotores destes dois projectos energéticos negaram sempre qualquer relação entre as duas situações e os proprietários da Torre Bela anunciaram que iriam apresentar queixa na justiça contra a empresa espanhola por, alegadamente, ter ido muito além do acordado no abate de animais. Já em Fevereiro,


o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas decidiu remeter para o Ministério Público (MP) as conclusões do inquérito que promoveu à montaria que da Torre Bela, considerando que se verificou um “abate excessivo” de exemplares de espécies cinegéticas e que existem “fortes indícios” de uma “gestão não sustentável” do efectivo de caça ali existente. A direcção do ICNF considerou,


também, que os factos apurados podem configurar a prática de crimes e determinou a manutenção da suspensão da actividade cinegética na Zona de Caça Turística da Torre Bela.


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