Alverca e Ota saem da “corrida” ao novo aeroporto

A Comissão Técnica Independente (CTI) nomeada pelo Governo revelou, esta quinta-feira, quais são as nove opções para a construção de um novo aeroporto internacional que vão ser objecto de estudos mais aprofundados até final deste ano.

Entre as 17 hipóteses em apreço, Alverca, Ota, Beja e Monte Real foram excluídas. A opção Benavente/Campo de Tiro ganhou mais alguma força e a CTI acrescentou uma opção actual Aeroporto Humberto Delgado+Campo de Tiro que não tinha sido indicada pelo Governo.

Certo é que algumas das alternativas “aceites” nas últimas semanas pela CTI como Rio Frio, Poceirão e Pegões passaram esta primeira fase e vão ser aprofundadas. Juntam-se às cinco opções anteriormente apontadas pelo Governo que envolvem soluções de complementaridade ou de aeroporto único com Humberto Delgado, Montijo, Campo de Tiro e Santarém.

No caso de Alverca, a Câmara de Vila Franca de Xira esclareceu que defendia apenas o aproveitamento da pista para voos executivos e militares e não para a aviação comercial. A hipótese Ota, preferida por vários governos durante décadas e pelas autarquias do Oeste, voltou a ser encarada nas últimas semanas, mas saiu rapidamente da lista de possibilidades.

Como principais critérios nesta selecção foram tidos em conta factores como a proximidade ao centro de Lisboa (tendo em conta que a média europeia é de 22 quilómetros), a existência de infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias e a existência de áreas de expansão que possam ir até aos 1000 hectares.

Agora, se forem cumpridos os prazos previstos, a Comissão Técnica Independente deverá transmitir ao Governo a sua opinião sobre a melhor opção até final deste ano.

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