Jorge Talixa
Maus cheiros preocupam moradores de Alverca
Moradores das zonas norte e central de Alverca queixam-se de cheiros “nauseabundos” que, nos últimos dias, têm afectado esta área da cidade. A Câmara de Vila Franca de Xira também teve conhecimento do problema e já solicitou à Agência Portuguesa do Ambiente que averigue a origem dos maus cheiros. “Nos últimos dias toda a
zona norte/central de Alverca do Ribatejo tem estado com um cheiro nauseabundo no ar. Principalmente durante a madrugada e primeiras horas da manhã. Mas ao longo do dia são várias as vezes em que o mesmo regressa. O cheiro é simplesmente horrível e por vezes temos de tapar o nariz para não ficarmos com vontade de vomitar”, sustenta um habitante de Alverca, que desconhece a origem do problema, mas sente que se manifesta desde a
zona da Ribeira da Silveira. “Se ficar alguma janela aberta durante a noite, acorda-se com um cheiro horrível dentro da nossa casa”, constata. A Câmara de Vila Franca de Xira conforma que os seus serviços de ambiente também “detetaram, de facto, a existência de um odor semelhante a óleo alimentar, entre o Sobralinho e a zona norte de Alverca”. Alberto Mesquita, presidente da edilidade vila-franquense, explica, em resposta ao Voz Ribatejana, que,
tendo em conta “a existência de algumas unidades industriais em zonas adjacentes, assim como o histórico de outras situações em que se verificou a ocorrência de emissões atmosféricas com potencial de liberação de odores semelhantes aos detetados”, a Câmara já oficiou a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), “alertando para a situação verificada”. Segundo o edil, esta comunicação dirigida à APA “reitera as diligências já encetadas pela
autarquia junto da APA noutras ocasiões, desenvolvendo a este nível as ações possíveis no quadro das competências municipais. Foi assim solicitado à APA que averigue com urgência a proveniência do foco poluidor e que informe esta Câmara das medidas adotadas tendentes à sua superação, tendo naturalmente em conta as eventuais consequências desta ocorrência para a saúde pública e para o ambiente”, conclui Alberto Mesquita.
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