top of page
voz_ribatejana_25abril_comemor.municip.27x4cm.jpg
CMB 252x115-2.jpg
Banner Salvaterra 25.jpg
  • Foto do escritorJorge Talixa

Descargas da ETAR de Arruda preocupam


A estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Arruda não tem capacidade para todos os efluentes industriais que recebe. As descargas que efectua no troço local do rio Grande da Pipa seguem, depois, em direcção ao Tejo e estão a motivar preocupação de ambientalistas e de autarcas de Vila Franca de Xira. A empresa Águas do Tejo-Atlântico e a Câmara de Arruda garantem que estão a tomar medidas. Arlindo Marques, conhecido ambientalista ligado ao movimento ProTejo, divulgou o problema na sua página de facebook. “Espero que as autoridades ambientais resolvam mais este grave foco de poluição,

pois praticamente todos os dias repete-se o mesmo, e poluir linhas de água é crime”, referiu. Já na penúltima reunião da Câmara de Vila Franca de Xira, Carlos Patrão, vereador do Bloco de Esquerda, disse ter recebido denúncias de uma situação “ambientalmente grave” que se verifica no vizinho concelho de Arruda, mas que tem também repercussões graves no território de Vila Franca, para onde corre o Rio Grande da Pipa, desaguando no Tejo junto à localidade da Vala do Carregado (norte do Município vila-franquense).

“O Rio Grande da Pipa neste momento é um esgoto a céu aberto. Há uma ETAR em Arruda que é manifestamente insuficiente para tratar as águas residuais que recebe e que, basicamente, está a despejar esgoto dentro do Rio Grande da Pipa. E isto tem também um impacto significativo no concelho de Vila Franca de Xira, porque o Rio Grande da Pipa depois cruza o nosso concelho, nas Cachoeiras e na Castanheira. Inclusivamente pode ter impactos na bacia hidrográfica do Tejo e nos lençóis freáticos”, observou.

Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca, disse ter conhecimento da situação e que já a abordou em reunião com o presidente da Câmara de Arruda. Já Águas do Tejo-Atlântico (AdTA), empresa responsável pela gestão da ETAR de Arruda, e a Câmara de arrudense sublinham, em resposta ao Voz Ribatejana, que esta ETAR “foi concebida para receber águas residuais domésticas que são tratadas através do sistema de lamas ativadas com nível de tratamento secundário e é eficaz para efluente com as características atrás referidas. Em 2014,

foram efetuadas ligações à rede da zona Industrial das Corredouras, até então a descarregarem diretamente para a linha de água”, explicam admitindo que, “recentemente, de forma ocasional, o efluente que tem chegado à ETAR contém também uma substancial carga industrial de origem desconhecida que leva à degradação da qualidade de descarga face ao habitual, factos devidamente reportados ao Município e à Agência Portuguesa do Ambiente”.

Nesse sentido, acrescentam a AdTA e a Câmara arrudense,

“foram implementadas medidas na operação da instalação com o objetivo de minimizar a situação decorrente da receção do referido efluente com características indevidas. Em simultâneo e seguindo a prática das boas relações entre a Águas do Tejo Atlântico e a Câmara de Arruda dos Vinhos, estamos a trabalhar em estreita colaboração para a resolução desta situação, nomeadamente na identificação das indústrias que possam estar a efetuar este tipo de descargas, por forma a promover a suspensão das irregularidades e a encontrar soluções técnicas para a resolução definitiva deste problema”, concluem.

Saiba mais na edição impressa de 31 de Outubro do Voz Ribatejana

300x250px_banner.png
Bombeiros VFX2.jpg
Ver para topo quadrado ou sitio do Josal2.jpg
christmas-1089310_960_720_edited.jpg
Loja G Site VR-page-001.jpg
Leitura Recomendada
Procurar por Tags
Siga o Voz Ribatejana
  • Facebook - Black Circle
Facebook
  • YouTube - Black Circle
YouTube
Arquivo do Site

Contador de Visualizações

VOZ_ONLINE-178x66mm.jpg

VR Solidário

Colheita 16 de abril ESFC vs.jpg
bottom of page