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  • Foto do escritorJorge Talixa

Vila Franca tem 107 árvores sob “vigilância” apertada


A queda de uma árvore no largo da Câmara de Vila Franca de Xira, causando ferimentos num munícipe, voltou a levantar o problema do controlo do estado das árvores colocadas em locais públicos. A edilidade vila-franquense garante que está atenta, que vai abater algumas árvores “suspeitas” e que tem outras 107 sob vigilância atenta. Mas algumas destas operações de abate estão a ser muito contestadas. Mário Calado, vereador da CDU, pediu esclarecimentos sobre o que aconteceu no largo da Câmara e sobre a actuação da edilidade nestas matérias.

“Solicito esclarecimentos sobre o real conhecimento que a Câmara tem da situação fitossanitária das árvores do concelho e se a Câmara tem conseguido fazer este trabalho. Não sei se o senhor presidente da Câmara tem dado conta da polémica que existe nas redes sociais por causa do abate de árvores a torto e a direito, sem apresentarem quaisquer problemas fitossanitários”, alertou Mário Calado, estranhando que, no mandato anterior, quando era presidente da Junta de Vila Franca, a Câmara colocasse tantas dificuldades a este tipo de abates e tenha, agora, uma postura aparentemente diferente.

Já Carlos Patrão, vereador do Bloco de Esquerda, observou que tem recebido muitas queixas sobre abates de árvores no concelho. “Se por um lado queremos que as árvores existam, também podem causar alguns problemas. Não sei exctamente que tipo de árvores foram abatidas, mas foram abatidas uma série de árvores e têm-nos chegado reclamações”, Alberto Mesquita garantiu, por seu turno, que a Câmara está atenta e a actuar nesta matéria. O presidente da edilidade reafirmou que se veio a verificar que os choupos e plátanos plantados há muitos anos, sobretudo em recintos escolares, “eram espécies inadequadas” para esse tipo de espaços.

"São desadequadas até porque causam problemas alérgicos. Em consciência fazemos o que devemos fazer. E estamos a fazer uma monitorização a centenas de árvores em todo o território do concelho. Para ser mais célere, vamos fazer até um contrato com uma empresa externa para monitorizar as 107 árvores que nos parece que devem ser analisadas com grande urgência. Se os relatórios técnicos nos disserem que é para abater não teremos dúvidas nenhumas em fazê-lo. Há momento em que temos que decidir”, salientou Alberto Mesquita.

Já no que diz respeito às árvores do largo da Câmara, Alberto Mesquita explicou que a árvore que caiu estava a ser monitorizada e que num determinado momento chegou a equacionar-se a possibilidade do seu abate. “As árvores começaram a ganhar um novo fôlego e os técnicos disseram para aguardarmos mais algum tempo para tomarmos uma decisão final. O que é facto é que com a intempérie daquele sábado e com o vento, a fragilidade que não aparentava ter aquela árvore acabou por resultar na sua queda.

Felizmente, tínhamos decidido cancelar a iniciativa do artesanato. Se não, poderíamos ter tido uma situação mais grave relativamente àquela árvore”, constatou o presidente da Câmara, garantindo que sempre que haja dúvidas sobre as condições das árvores, especialmente em recintos escolares, a autarquia avançará para o seu abate preventivo. Um dos casos que está em análise é o de algumas árvores do recinto exterior da Escola Sousa Martins, no Bom Retiro (Vila Franca de Xira).

Saiba mais na Edição impressa de 11 de abril do Voz Ribatejana

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