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  • Foto do escritorJorge Talixa

Mau estado das “nacionais” preocupa em Arruda


Diversos troços de estradas nacionais que atravessam o concelho de Arruda dos Vinhos estão bastante degradados. Acontece sobretudo com a Estrada Nacional 248 (EN 248). A Câmara diz estar a avançar com um plano de pavimentação das estradas à sua responsabilidade e a pressionar a Infraestruturas de Portugal para intervir nas estradas nacionais.


A EN 248 tem vários troços em péssimo estado na travessia do concelho de Arruda dos Vinhos. Acontece na entrada da vila para quem circula do lado de Vila Franca de Xira, onde a Câmara arrudense procedeu a obras de saneamento e tem demorado a repor as condições da via. Mas acontece também na Recta da Fresca e nas Pontes de Monfalim.


Carlos Alves, presidente da Câmara de Arruda, assegurou, em declarações ao Voz Ribatejana, que o troço da entrada da vila, na zona do Alcambar (junto ao lar da Misericórdia), vai ser repavimentado muito em breve.


Depois das obras de saneamento realizadas em Julho, os rasgos e depressões existentes na estrada levam muitos condutores a circular fora de mão para evitar os buracos, com os consequentes riscos.


“Vai ser intervencionado a breve trecho, a questão ali é fazer a compactação da área intervencionada, para depois não abater. É o período normal de compactação, porque foi uma área bastante intervencionada e se fizermos de imediato a repavimentação há o risco de abatimento”, explica o edil arrudense, frisando que é uma questão “meramente técnica”, mas a pavimentação será feita muito em breve.


O autarca arrudense sustenta que a Câmara está a desenvolver um plano alargado de pavimentação de vias municipais, no âmbito do qual decorre uma beneficiação de fundo da variante de A-de-Mourão.


O plano de pavimentação foi aprovado nos órgãos municipais em articulação com as juntas de freguesia mas, segundo Carlos Alves, ”há um conjunto de algumas situações que foram entretanto identificadas, que não estavam nesse plano, mas que estamos a ponderar também a sua execução”.


Preocupante é, também, a situação do troço da EN 248, próximo da localidade de Pontes de Monfalim (ligação a Sobral de Monte Agraço), onde ocorrem inundações e deslizamentos de terra sempre que chove um pouco mais, obrigando a cortar a estrada.


Segundo Carlos Alves, depois da pressão da Câmara, a Infraestruturas de Portugal (IP) apontou para fazer alguma intervenção mais profunda na drenagem da estrada no final deste ano, mas a Câmara alertou para a necessidade de antecipar os trabalhos, para que não coincidam com o período de maior intensidade de chuva. “As coisas não avançaram.


Os processos são sempre morosos apesar da nossa necessidade e da urgência desta intervenção. São estradas nacionais e o nosso poder de intervenção é ao nível da influência e da pressão face à IP. É uma questão que nos preocupa”, confessa o edil.


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