Festas sem stands partidários dão polémica na Póvoa
- Jorge Talixa
- 7 de set.
- 2 min de leitura

Algumas das forças políticas que concorrem às próximas autárquicas na União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa criticaram a forma como o executivo da Junta não permitiu a instalação de stands partidários no recinto das Festas da Póvoa, que terminam este domingo na frente ribeirinha da cidade. Nova Geração (coligação PSD/IL) e Chega acusaram o executivo socialista da Junta da Póvoa e do Forte de tomar uma atitude antidemocrática.
A presidente da Junta da Póvoa e do Forte da Casa, Ana Cristina Pereira, rebate esta acusação, frisando que nenhuma das sete forças concorrentes às eleições locais tem stand, tenda ou outro tipo de instalação no recinto da festa e assegurando que as candidaturas partidárias foram previamente avisadas pela Junta de que “não seria possível ceder nem disponibilizar espaço para instalação de stands”, uma vez que o recinto se encontrava
“totalmente preenchido e ocupado pela instalação de atividades próprias de uma festa popular com feira”. Nova Geração e Chega não têm o mesmo entendimento, afirmam que Ana Cristina Pereira terá admitido essa possibilidade em sessão da Assembleia de Freguesia realizada em Maio e a candidatura do Chega acrescenta que poderá mesmo apresentar queixa na Comissão Nacional de Eleições pela atitude tomada pelo executivo PS da Junta da Póvoa e do Forte.
A Junta da Póvoa e do Forte sustenta, contudo, que as forças políticas concorrentes às eleições “podem não só desenvolver livremente as suas atividades de propaganda no recinto das festas, mas também instalar as suas atividades no arruamento público adjacente e contíguo ao recinto das festas, por via do qual se faz o acesso das pessoas à festa popular com feira, ao abrigo e em conformidade com o princípio constitucional e legal da liberdade de propaganda”.
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