Dezenas de famílias há seis dias sem comunicações e sem TV
- Jorge Talixa
- há 49 minutos
- 2 min de leitura

Dezenas de famílias da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz e da freguesia de Arruda dos Vinhos estão sem comunicações e sem acesso a televisão desde a madrugada de terça-feira. São já seis dias de “isolamento” e de alguma revolta de famílias da Calhandriz, Trancoso, A-do-Barriga e A-de-Freire, entre outras localidades. Uma avaria/quebra num cabo de fibra óptica deixou mais de uma centena de pessoas sem qualquer tipo de comunicações e soluções só deverão surgir, se tudo correr bem, no início desta semana.
“A saga continua.... a 20 kms de Lisboa existem uns ‘aglomerados populacionais’ pequenos, poucos expressivos, que vivem desde a madrugada de terça-feira, sem Internet nem TV... Para algumas pessoas nada de mais, apesar de a previsão de tudo voltar à normalidade ser apenas no próximo dia 15 de Dezembro. Isto se tudo correr bem”, sustenta José Rodrigues, um dos moradores afectados. Outros, para além de televisão e de Internet também não têm telemóveis a funcionar e sentem-se completamente isolados.
“Ao que parece um problema num cabo de fibra é a causa da quebra de sinal... os dados móveis nesta zona arrastam-se lentamente, tal como a solução deste problema. Tudo já poderia estar resolvido, não fosse a necessidade de chamar a GNR para regular o trânsito porque estes trabalhos decorrem em postes ao longo da estrada!”, constata. “Consta que a GNR ontem (quinta) pôde fazer o trabalho, hoje não e, agora, só domingo. Mas domingo a empresa que repõe a cablagem não trabalha!
Temos que esperar que exista uma conjugação dos astros para que exista por aqui Internet e TV mais depressa do que a chegada do Pai Natal!”, lamenta, frisando que quando liga para as “avarias da MEO” só consegue respostas da “bela da IA - Inteligência Artificial, dizendo que o problema deve estar resolvido até às 18h00 e caso contrário seremos compensados na factura seguinte! Hoje nem com um simples operador humano já se consegue falar”, critica o morador.
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