Gritou-se “viva o Colete Encarnado”
O Colete Encarnado não pôde realizar-se, este ano, devido as restrições impostas pela pandemia da covid-19. Ainda assim, a Câmara de Vila Franca de Xira decidiu organizar, na manhã deste sábado, um “momento simbólico” de homenagem aos campinos e, no final, gritou-se “viva o Colete Encarnado”.
Junto ao Monumento ao Campino de Vila Franca de Xira juntaram-se perto de meia-centena de pessoas que participaram no momento simbólico de deposição de duas coroas de flores, em homenagem ao campino, figura central do Colete Encarnado.
É certo que não se cumpriram com total rigor os limites das aglomerações, mas todos estavam munidos de máscaras e a cerimónia durou escassos minutos. Participaram os campinos José “Mimoso” de 79 anos e Luís Santos de 45, que representaram todos os seus companheiros e as diferentes gerações da campinagem.
A iniciativa juntou, igualmente, autarcas, tertulianos, dirigentes associativos e outros vila-franquenses defensores das tradições. “Viva o Colete Encarnado”, gritou José Mimoso, já depois da deposição da segunda coroa de flores, no que foi secundado por quase todos os presentes.
“Este é um momento que simboliza exactamente a essência do Colete Encarnado, com a homenagem aos nossos campinos”, disse Alberto Mesquita aos jornalistas. O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira observou que “o espírito da Festa está cá, o espírito do Colete Encarnado que são, justamente, os campinos.
Esta é uma homenagem muito sentida, muito dolorosa, porque este ano o Colete Encarnado não se vai fazer com plenitude”, salientou o edil. Alberto Mesquita reconheceu que “foi um momento bastante emotivo”, mas mostrou-se convicto de que “para o ano vai ser diferente para muito melhor”.
Saiba mais nas edições impressas do Voz Ribatejana e da Vida Ribatejana