Vila Franca proíbe passeios ribeirinhos
A Câmara de Vila Franca de Xira determinou, esta sexta-feira, a “interdição da utilização pública” dos passeios ribeirinhos que ligam Alhandra a Vila Franca de Xira e a Póvoa de Santa Iria ao Forte da Casa. A medida, decidida pelo presidente da autarquia, Alberto
Mesquita, baseia-se na “necessidade imperiosa de promover o isolamento e o distanciamento social, aspetos fundamentais para a contenção da propagação” do Covid-19. Já hoje, a autarquia anunciou que estão confirmados 18 casos de infecção
entre residentes no concelho. A decisão de proibir os passeios públicos nos caminhos ribeirinhos foi tomada já ao final do dia, depois da autarquia ter apelado, horas antes, ao cumprimento das distâncias de segurança na utilização destes espaços de lazer ribeirinho, porque constatava que esse afastamento mínimo não estava a ser cumprido.
“A Câmara de Vila Franca de Xira volta a apelar ao cumprimento das orientações da Direção-Geral de Saúde, sendo da maior importância que cada cidadão salvaguarde sempre a distância mínima de segurança e que não contribua para uma concentração excessiva de pessoas no mesmo espaço público”, sublinha a edilidade, vincando que
“o não-cumprimento destas regras pode constituir-se como crime de desobediência, podendo verificar-se a intervenção das forças de segurança”. Já este sábado, de acordo com a informação diária do Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) vila-franquense, contabilizam-se 18 casos confirmados de infecção com covid-19: nove na
União de Freguesias da Póvoa e do Forte (a mais populosa do concelho), seis na União de Freguesias de Alverca e Sobralinho, dois na União de Freguesias de Alhandra, São João e Calhandriz e um na freguesia de Vialonga. Há, também, registo de um óbito em consequência da pandemia, verificada no dia 23. Segundo o SMPC, mantêm-se em
internamento hospitalar dois casos de pessoas residentes na União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, sendo que os restantes 16 casos já identificados permanecem em isolamento domiciliário. De referir ainda a subida para 99 casos em vigilância pela Autoridade de Saúde.
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