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“Vamos manter-nos na II Liga, é uma obrigação nossa”

  • Foto do escritor: Jorge Talixa
    Jorge Talixa
  • 3 de ago. de 2019
  • 4 min de leitura

Luiz Andrade, presidente da SAD do Vilafranquense, em entrevista

Luiz Andrade está à frente da sociedade anónima desportiva (SAD) do Vilafranquense desde Novembro do ano passado. Na primeira temporada como accionista maioritário da SAD alcançou dois feitos inéditos na história do futebol de Vila Franca de Xira, levando a equipa sénior a subir à II Liga e a equipa júnior a subir à 1ª. Divisão Nacional. Em entrevista ao Voz Ribatejana, o empresário brasileiro admite que tem sido uma transição difícil, desde

logo porque a estrutura do clube praticamente não pôde ter férias e porque foi preciso enfrentar o problema das instalações. Luiz Andrade acredita, no entanto, que a cidade vai estar com o clube nestes novos desafios e considera que a manutenção na II Liga é uma “obrigação” nesta temporada de estreia.

Voz Ribatejana – O plantel para a próxima temporada está praticamente fechado ou nestas coisas do futebol profissional um plantel nunca está fechado?

Luiz Andrade – Não, nunca está fechado, mas não está mesmo. Ainda faltam uns quatro jogadores para termos uma base mais sólida. E acredito que entre três e quatro jogadores serão suficientes para arrancar.

Estamos a falar sobretudo de algumas lacunas no meio-campo?

Precisamos de um lateral-esquerdo, em princípio. Precisamos, se calhar, de mais um central, porque um está lesionado e estamos a ver a gravidade da lesão. E precisamos de mais um médio.

Em termos de proximidade com a comunidade local e com a cidade de Vila Franca de Xira, sente que existe essa proximidade ou é importante um maior envolvimento da comunidade no apoio à equipa na II Liga?

Isto é tudo uma novidade, uma novidade para a cidade, uma novidade para o clube. Acho que é um processo de adaptação e, com esse processo de adaptação, as pessoas vão-se aproximando com o passar do tempo. Acho que a nossa ida a jogar fora nesta primeira temporada, em Rio Maior, nos dificulta muito e faz com que esse

processo seja mais demorado. Mas acredito que, com o passar do tempo e dos jogos, as pessoas vão gostar de ver o clube da cidade, mesmo jogando fora, mesmo não estando na sua casa, vão querer sempre apoiar. É uma questão de tempo. Acho que as pessoas vão entender as dificuldades que nós temos e que elas também têm.

Não é culpa de ninguém. É um sistema que não aprovou as condições, que nos permitiram subir num campeonato muito difícil, num campeonato da Federação que é muito difícil, mas que não tem nada a ver com a Liga. A Liga tem exigências que a gente não tem condições de cumprir. Não temos outra solução.

Reflectindo sobre estes últimos meses, esta subida terá surgido cedo demais?

É assim, toda a subida é cedo. E, às vezes, não estamos preparados para a subida, mas o nosso projecto sempre foi subir. Desde que peguei no Vilafranquense era para subir, mesmo com as dificuldades que tínhamos, com o pouco dinheiro, com as condições precárias. Mas sempre foi subir. E conseguimos subir. Agora, é manter e criar

estruturas, criar estabilidade e tentar manter-se na II Liga. Tentar não, nós vamos manter-nos na II Liga. Isso é uma obrigação nossa. É um ponto de honra, uma obrigação e faz parte do nosso projecto uma manutenção nesta II Liga. Com mais dificuldade ou menos dificuldade, mas vamos manter-nos.

Paralelamente, o Vilafranquense também tem a equipa de juniores na 1ª. Divisão Nacional. Como é que está a preparação da equipa? Tem sido reforçada?

A equipa júnior está necessitada ainda de alguns jogadores. Estamos a tentar arranjar condições para trazer esses jogadores para Vila Franca o mais rapidamente possível. O processo dos juniores também é um processo delicado, porque é uma equipa que nunca esteve nesta divisão. É a primeira vez também na história do clube.

Vai passar por uma transformação e essa transformação tem que ser feita com cuidado e tem que se fazer o mais rapidamente possível, porque nestas divisões o grande problema é que quem sobe de divisão tem muito pouco tempo para preparar a equipa. Tanto nos juniores como nos seniores. Nós já entramos a perder em tudo, enquanto

todas as equipas estavam de férias, nós estávamos a jogar. Quando todas as equipas começaram a trabalhar, nós ainda estávamos a terminar os jogos. Não tivemos férias, não tivemos planeamento, em comparação com os nossos adversários directos, que se prepararam com mais calma, de outra forma, porque já vivem nessas

competições. Nós temos que nos adaptar a elas e fazer tudo depressa. Já entramos perdendo, mas temos um ano inteiro para recuperar esse tempo perdido.

Sei que nestas últimas semanas têm existido contactos entre a SAD da UDV, a direcção do clube e a Câmara para perceber o que é que é necessários fazer neste complexo do Cevadeiro. Depois da homenagem de dia 24, sabe como é que o projecto está a evoluir?

Não. A questão é a seguinte: nós subimos de divisão e a Liga obrigou-nos, numa semana, a arranjar uma casa para jogarmos. Porque foi chumbada a nossa casa e, em volta de Vila Franca, também foram chumbadas todas as condições. Tentámos vários lugares e foi tudo chumbado. Precisávamos de encontrar uma solução imediata para

resolver o nosso problema. Essa solução imediata foi em Rio Maior. Agora temos que saber da Câmara, porque acreditamos que a Câmara também quer o melhor para a cidade e quer o melhor para o clube, queremos que a Câmara dê uma resposta o mais rápido possível, porque queremos voltar a jogar em casa o mais rápido possível.

Esta época eu compreendo que é difícil, foi tudo muito rápido. Se é difícil para o clube também é para a Câmara. Não vamos julgar as pessoas. Agora, têm um ano para deixar isto em condições para podermos jogar em casa na época seguinte.

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