Jorge Talixa
Utentes querem mais meios no hospital e centros de saúde
Utentes dos serviços de saúde da região aprovaram uma resolução em que reclamam medidas de defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que garantam os recursos humanos necessários no Hospital de Vila Franca de Xira e nos centros de saúde dos concelhos de Alenquer, Arruda, Azambuja, Benavente e Vila Franca.
Numa vigília realizada em Alverca, junto às instalações do Centro de Saúde onde funciona também a sede do Agrupamento de Centros de Saúde (Aces) que serve estes cinco municípios, os utentes defenderam também o alargamento dos serviços de atendimento complementar. “Não nos contentamos com contratação de alguns profissionais, para atendimento de situações agudas e para passar atestados ou receituário.
Estes não são os serviços que pretendemos, precisamos e merecemos”, sublinha o documento, que vai ser enviado ao Presidente da República, primeiro-ministro, grupos parlamentares, movimento associativo, delegação da União de Sindicatos de Lisboa da CGTP, vereadores e presidente da Câmara e forças políticas representadas na Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira.
“Queremos, precisamos e merecemos médicos e enfermeiros de família em todos os centros de saúde do Estuário do Tejo, de forma a garantir a todos utentes o direito de acesso à saúde consagrado na constituição.
Um serviço baseado na medicina preventiva, por isso exigimos mais profissionais especializados em medicina Geral e Familiar e de saúde Pública”, refere a resolução, frisando que a região precisa do alargamento dos serviços de atendimento complementar, agora a funcionar “apenas” na Póvoa e em Benavente.
“Exigimos a disponibilidade deste tipo de atendimento em todos os concelhos, nas freguesias mais carenciadas, até ao total preenchimento dos quadros de pessoal”, acrescenta a resolução aprovada pelos utentes, que reclamam, ainda, “a abertura de todos os centros de saúde e suas extensões, garantindo o acesso à saúde, não só aos utentes dos grandes centros, mas também aos dos lugares menores e periféricos, muitos deles envelhecidas e, ou com fracos meios financeiros e transportes públicos”.
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