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Foto do escritorJorge Talixa

Póvoa e Forte da Casa perdem três agências bancárias


A União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e do Forte da Casa vai perder, nos próximos dias, três das suas agências bancárias. A vila do Forte da Casa, com cerca de 13 mil habitantes, será a mais afectada, uma vez que ficará sem nenhum balcão bancário. Câmara de Vila Franca e Junta da União de Freguesias


prometeram, esta terça-feira, tentar fazer tudo para reverter as decisões tomadas por Montepio Santander Totta e Novo Banco. Para quinta-feira está prevista uma acção de protesto de moradores do Forte da Casa. Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, denunciou esta situação perfeitamente


inesperada em conferência de imprensa, considerando que os três bancos envolvidos terão optado por encerrar definitivamente os balcões locais no mês de Agosto, aproveitando uma altura do ano em que muitas pessoas estão de férias e menos atentas a esta realidade. O autarca do PS já escreveu às três instituições


envolvidas e promete transmitir o “total desagrado” do município junto de diferentes entidades do sector como a Associação Portuguesa de Bancos, o Banco de Portugal e o próprio Governo. “Através dos meios ao seu alcance, a Câmara irá também desenvolver as necessárias diligências, procurando inverter a decisão de


encerramento desses balcões”, afiançou. De acordo com informação da autarquia, está previsto para os próximos dias o fecho definitivo do Montepio do Forte da Casa e das agências da Póvoa de Santa Iria do Santander Totta e do Novo Banco. “São decisões que demonstram total desprezo por quem aqui vive e


trabalha”, observou o edil, lamentando que “os graves erros de gestão cometidos nas instituições bancárias” recaiam agora sobre a população residente nesta União de Freguesias, sobretudo a mais idosa, sem conhecimento ou possibilidades e recurso a meios tecnológicos. No mesmo sentido vai a posição de Jorge


Ribeiro, presidente da Junta da União de Freguesias da Póvoa e do Forte, que lamentou que instituições que ao longo dos anos acumularam lucros “de um momento para o outro deixem as pessoas sem possibilidades de acesso aos seus balcões” e que “tomem decisões de uma forma absolutamente cega,


desprezando as pessoas”. A União de Freguesias da Póvoa e do Forte da Casa tem cerca de 41 mil habitantes e é a mais populosa do concelho de Vila Franca de Xira. Com o encerramento destes três balcões ficará reduzida a quatro agências bancárias, todas instaladas na cidade da Póvoa de Santa Iria.


O Forte da Casa, que já teve três balcões deverá ficar, agora, sem qualquer agência bancária.


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