Empresários tauromáquicos contestam DGS

Foto de Ana Serra

A Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET) contesta a decisão da Direcção-Geral de Saúde (DGS) de impor a realização de testes aos assistentes de actividades culturais com mais de 1000 espectadores. A APET considera a medida injusta e descabida,

reclama o alargamento dos testes gratuitos realizados em Lisboa a todo o País e sustenta que as corridas de toiros já anunciadas e com bilhetes à venda não serão abrangidas por esta “obrigatoriedade”. “A responsabilidade das empresas promotoras de cultura é de agente da saúde pública.

Esta situação é garantida pelos resultados de todo o trabalho administrativo e logístico realizado em prol de defesa da saúde em todos os espetáculos culturais e onde se verificou que a cultura é totalmente segura”, afirma a APET, que considera “demolidora” esta exigência de realização de teses generalizados,

que se vem juntar à redução das lotações já em vigor desde o ano passado. “A obrigatoriedade de testes será unicamente efetiva nos espetáculos que ao dia de hoje (17 de Junho) não estejam ainda em venda. Todos os espectáculos que já estavam à venda ( Campo Pequeno - todo o abono); Évora

(20 e 26 de Junho e 24 de Julho); Salvaterra (31 de Julho e 28 de Agosto); Caldas (30 de Julho e 15 de Agosto); Vila Franca de Xira (26 e 27 de Junho, 2, 3 e 4 de Julho); Abiul ( 7 e 14 de Agosto); Ilha Terceira (Sanjoaninas e Corrida da Praia); Cartaxo (20 de Junho), Elvas (18 e 25 de Setembro), Alcochete (7 e 13 de Agosto), Reguengos (15 de Agosto) e Montijo (3 de Julho),

não obrigam a que os espectadores estejam sujeitos a testes”, afiança a APET, esclarecendo que, nestes casos, haverá simplesmente uma recomendação e, por isso, “todas as empresas terão em caso de desejo do espectador um gabinete de apoio Covid, onde serão efetuados testes Antigénio apoiados por uma equipa de enfermagem devidamente preparada para o efeito”.

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