Jorge Talixa
Concelho de Vila Franca ultrapassa os 4 mil vacinados
Até final da semana passada já tinham sido vacinadas mais de 3200 pessoas no Centro de Vacinação de Vila Franca de Xira e mais de 1300 utentes e funcionários de lares de idosos. Nesta primeira fase da vacinação deverão ser abrangidos mais de onze mil residentes no concelho. De acordo com Fátima Antunes, vereadora com o pelouro da saúde, até ao passado dia 17, tinham sido vacinadas, no concelho, com a primeira dose,
cerca de 3100 pessoas e outras 102 pessoas já tinham recebido a segunda dose. “Ao nível das estruturas residenciais para pessoas idosas, 606 utentes e profissionais já tomaram a primeira dose e outros 744 utentes e profissionais já receberam a segunda dose da vacina”, observou a autarca do PS, frisando que o processo de vacinação de professores e de pessoal não docente também está a avançar,
depois de ter sido levantada a suspensão da utilização da vacina da AstraZeneca. Nesse âmbito, segundo Fátima Antunes, avançou, também, na semana passada, um plano de testagem para a covid-19 a pessoal docente e não docente das escolas e de instituições com creches e jardins-de-infância. Já Nuno Libório, vereador da CDU, mostrou-se bastante preocupado com a evolução dos processos de vacinação e de
testagem. “Verificamos que a realidade veio dar razão ao PCP. Não só é urgente, como inadiável, a aquisição de mais vacinas”, salientou o eleito da CDU, considerando que Portugal deve apostar, também, na criação de condições para que comecem a ser produzidas no seu território vacinas contra a covid-19. “Podemos ter capacidade para as produzir, inclusivamente no concelho de Vila Franca de Xira, onde temos empresas com
essa capacidade. Se houver uma decisão de libertação das patentes, também no concelho podemos ter produção destas vacinas”, salientou Nuno Libório, considerando que “o Governo do PS é responsável se não tiver em linha de conta as necessidades para defender a vida. O que está a fazer é a defender os lucros dessas grandes companhias farmacêuticas”, criticou.
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