Jorge Talixa
Regresso do multibanco pode estar para breve
Quase dois anos depois dos assaltos que destruíram os equipamentos, as localidades de À-dos-Loucos e da Calhandriz ainda não voltaram a ter caixas multibanco. A Câmara de Vila Franca foi obrigada a suportar parte dos custos, mas aguarda ainda que a Caixa
Geral de Depósitos concretize a instalação de novas caixas. À baila volta, também, a questão do balcão da CGD fechado há mais de ano meio em Alhandra. O assunto foi colocado na última sessão camarária pela vereadora Cláudia Martins, que lembrou que, já no início de Dezembro, o presidente da Câmara, Alberto Mesquita, tinha previsto que
a instalação de novas caixas multibanco estaria para “muito breve”. O problema é que, segundo Cláudia Martins, “já passaram mais dois meses e os multibancos não abrem. Sabemos que as obras necessárias estão praticamente concluídas da parte da Câmara e o resto também está feito. Gostaríamos de saber o que é que se passa e se a Câmara
tem feito pressão junto da CGD para que instale as caixas. Já lá vão mais de dois anos que andamos nisto e a população é que está a sofrer as consequências”, salientou Cláudia Martins, que quis saber, também, se o executivo camarário tem feito pressão junto da administração da CGD para que reabra o balcão de Alhandra. “O espaço
continua lá, só faltam os funcionários. Estão à vista de todos as consequências deste encerramento para a vida de Alhandra e de toda a zona envolvente”, lamentou. José António Oliveira, vice-presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, observou, por seu turno, que tudo o que dizia respeito à edilidade, no que concerne à reinstalação das
caixas multibanco “está feito”. De acordo com o eleito do PS, a Câmara já informou a CGD da conclusão dos trabalhos, mas a Caixa Geral de Depósitos tem dito que, por causa de algumas questões relacionadas com o Regulamento de Protecção de Dados, ainda não instalou as novas caixas. “Disse-lhes que essa resposta não satisfaz a
Câmara, porque está tudo feito e pronto e queremos ver se rapidamente é executada a instalação das caixas”, frisou José António Oliveira. Já sobre o antigo balcão de Alhandra da CGD, Alberto Mesquita explicou que a autarquia tem feito as iniciativas que lhe parecem adequadas junto da administração da CGD “manifestando a nossa
insatisfação e a nossa incompreensão pela não resolução deste caso”. Alberto Mesquita chegou a ser informado de que o balcão de Alhandra da CGD iria ser “completamente desactivado”, mas também constata que tudo se mantém e que só lá faltam os antigos funcionários. “Vamos continuar a insistir”, afiançou o edil.
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