Jorge Talixa
MP pede penas de 20 anos no caso Grilo
O procurador do Ministério Público pediu, esta manhã, penas de pelo menos 20 anos e seis meses de cadeia para Rosa Grilo e António Joaquim. Nas alegações finais, o magistrado considerou provado que ambos delinearam e executaram um plano para matar o empresário e triatleta Luís Grilo. Durante a tarde, os advogados de defesa
pediram a absolvição dos dois arguidos. Raul Farias alegou que existem provas suficientes para que Rosa Grilo seja condenada pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Já no caso de António Joaquim, o procurador da república admitiu que não existem provas periciais, mas considerou as declarações de Rosa Grilo são “prova” do
envolvimento do amante. Segundo referiu o magistrado, esta conclusão pode ser retirada do facto da arguida "não saber disparar" uma arma e ter dito que ouviu dois tiros, quando a autópsia confirma que Luís Grilo foi morto apenas com um disparo. Tânia Reis e Ricardo Serrano Vieira, advogados que representam os arguidos, pediram
a absolvição dos seus clientes, apontando a alegada falta de provas e alegadas falhas na recolha de provas por parte da Polícia Judiciária. O advogado que representa o filho de Rosa e Luís Grilo pediu a condenação dos arguidos a pagarem uma indemnização de 100 mil euros ao menor. A leitura da sentença está marcada para 10 de Janeiro.
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