Jorge Talixa
Industriais do tomate temem prejuízos de milhões
![](https://static.wixstatic.com/media/1e5cd1_83b220fe7aac4ae5a6aea891285ef948~mv2.jpg/v1/fill/w_137,h_105,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/1e5cd1_83b220fe7aac4ae5a6aea891285ef948~mv2.jpg)
A Associação dos Industriais de Tomate (AIT) teme que a greve dos motoristas de pesados, com início previsto para a próxima segunda-feira, venha a gerar prejuízos de muitos milhões de euros neste sector. Grande parte do tomate, plantado sobretudo no Ribatejo, é apanhado no decorrer dos meses de Agosto e de Setembro e a eventual falta de combustíveis pode gerar grandes problemas aos agricultores e industriais do sector. De acordo com a AIT,
a greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias, se não forem tomadas medidas excepcionais que tenham em conta as necessidades do sector do tomate, pode provocar prejuízos diários de 4 milhões de euros e pôr em causa quatro mil postos de trabalho no sector do tomate. Segundo Martin Stilwell, presidente da AIT, a greve vai calhar no “pico da apanha” do tomate. São colhidos cerca de 25 milhões de quilos por dia que têm que
ser transformados poucas horas após a apanha. O valor desta actividade é de cerca de quatro milhões de euros por dia, estima Martin Stilwell. Por isso, agricultores e industriais apelam ao Governo para que este sector seja integrado nos serviços mínimos e para que seja disponibilizado gasóleo aos agricultores e aos transportadores do tomate.
Saiba mais na Edição impressa de 21 de Agosto do Voz Ribatejana