Lixo acumula-se no antigo Vilafranca Centro
- Jorge Talixa
- 5 de nov. de 2018
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O lixo acumulado nos espaços envolventes do antigo Vilafranca Centro, apesar das vedações metálicas ali colocadas, está a preocupar eleitos da Câmara. O executivo reconhece o problema e promete intervir, imputando depois custos aos diferentes proprietários do imóvel. Garrafas, copos de plástico, maços de tabaco e até pares de botas, de tudo um pouco é feito o lixo que, ao longo dos últimos quatro anos, se foi acumulando nesta área da cidade. A vegetação também cresce de forma desordenada. O problema foi colocado na última sessão camarária por Mário Calado, vereador da CDU, que lembrou que, enquanto foi presidente da Junta de Freguesia, até mandou limpar por duas vezes a zona envolvente do Vilafranca Centro, nessa altura já encerrado.
O autarca da CDU diz que até defendeu a vedação feita pela Câmara mas que, hoje em dia, acha que será necessário reforçar estas medidas para evitar o uso destes espaços para todo o tipo de lixo. “É muito fácil chegar ali e tapar aquilo, mas não é pôr uma rede, peço uma intervenção pensada no sentido de que de uma vez por todas se evite a entrada e a projecção de toda a espécie de lixo. É de facto uma situação muito incómoda e há registo de fotografias de ratos”, alertou Mário Calado. “Sobretudo na Rua Alves Redol, não podemos permitir uma situação daquelas num sítio importante da cidade. É uma vergonha permitirmos a continuidade daquele espaço naquelas condições. Não é admissível ter um matagal no centro da cidade,

mesmo que seja de entidades particulares. A Câmara tem que fazer alguma coisa e imputar custos”, defendeu. Alberto Mesquita, presidente da Câmara vila-franquense, admitiu o problema e assegurou que já falou várias vezes sobre o assunto com os proprietários do imóvel. “Mas não é só um proprietário, são vários. Já várias vezes falei com os proprietários no sentido de emparedar aquelas entradas. Porque, na altura, aquela ideia pareceu-me interessante, mas tem, de facto, outras dificuldades. Há pessoas que podem sempre trepar e ir lá para dentro. E, por outro, também não permite acesso para desmatação. Vamos tentar encontrar uma solução. Seremos nós, Câmara, a resolver o problema e, depois, apresentamos os custos”, prometeu o edil vila-franquense.
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