Arruda inaugura parque urbano de 1,3 milhões
Arruda dos Vinhos inaugurou, hoje, a primeira fase da obra do Parque Urbano das Rotas. Uma ampla zona de lazer com cerca de 3 hectares, que se estende junto ao troço urbano do Rio Grande da Pipa. Um investimento de cerca de 1,3 milhões de euros, comparticipado em 85 por cento por fundos comunitários. A Câmara local promete investir também na despoluição do rio. As obras, lançadas há perto de ano e meio, revelaram-se mais demoradas do que se previa e obrigaram a alguma aceleração nas últimas semanas para cumprir o objectivo de inauguração
no dia 15 de Agosto, data principal das festas anuais da vila. André Rijo, presidente da edilidade arrudense, admitiu que nem tudo correu bem nesta obra e que falta desenvolver a segunda fase – represas para criar dois espelhos de água no rio -, que o edil espera ter concluída dentro de um ano. Mas o autarca arrudense reconheceu, também, que um parque com esta dimensão e características só dentro de 10 anos atingirá a sua plenitude. A cerimónia inaugural contou com a participação dos secretários de Estado Carlos Martins (Ambiente) e Nelson
Souza (Desenvolvimento e Coesão Territorial) e de um representante da Epal e incluiu, também, a inauguração da Praça Mário Soares. “É com um grande orgulho em ser arrudense que inauguramos este equipamento para o qual tantos trabalharam. Um equipamento que há muito era desejado e ansiado pela população. O nosso Parque das Rotas é inaugurado no dia 15 de Agosto, um dia muito especial para todos. Finalmente temos no nosso concelho um parque verde, um espaço para as famílias, um espaço de fruição pública, aproveitando um terreno baldio e
sem qualquer utilidade anterior”, vincou, considerando que o Parque das Rotas está para Arruda como o Parque das Nações e a Expo 98 estiveram para Lisboa. Depois, André Rijo salientou que o Parque das Rotas contempla cerca de 300 árvores e arbustos e presta homenagem a três aspectos importantes da vida local: a água, a história com as Linhas de Torres e a vinha. O facto de ainda haver esgoto doméstico a correr para este troço do Rio Grande da Pipa tem suscitado, todavia, diversas críticas. Há mesmo moradores vizinhos que falam de “cheiros insuportáveis” e da proliferação de insectos. A Câmara arrudense promete investir 100 mil euros até final do ano para tentar resolver o problema.
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