Jorge Talixa
1100 reclamam reposição de caixas multibanco
Uma delegação de autarcas e habitantes da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz esteve, esta quarta-feira, no Ministério das Finanças para entregar um abaixo-assinado, que reclama a reposição de caixas multibanco nas localidades de À-dos-Loucos e Calhandriz, depois das existentes terem sido destruídas por assaltos com explosivos registados no verão passado.
A petição foi assinada por cerca de 1100 pessoas e, no dia 14, foram cerca de 50 os moradores e autarcas que se deslocaram ao Ministério das Finanças para afirmar a necessidade de resolver o problema. De acordo com o executivo da Junta de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz ficou previsto o agendamento de uma reunião para tentar resolver o problema.
A iniciativa contou com a participação dos presidentes da Junta e da Assembleia da União de Freguesias e da vereadora Cláudia Martins (CDU). “O executivo da Junta de Freguesia não irá desistir e tudo fará para que, no menor espaço de tempo, sejam repostas em funcionamento as caixas multibanco em Calhandriz e À-dos-Loucos”, sustenta o órgão autárquico, lembrando que as únicas caixas existentes nestas localidades foram assaltadas no Verão passado e que, desde então, não foram substituídas.
“As populações destas localidades são maioritariamente idosas, distantes de outros aglomerados populacionais, sem transportes públicos regulares, para suprimir o problema de acesso aos multibancos. O facto de as ATM ainda não terem sido repostas em Calhandriz e À-dos-Loucos, agravou os problemas nas populações vizinhas, que passaram a ter um uso acrescido dos multibancos e que por essa via estão também constantemente sem dinheiro nas suas caixas ATM”, acrescenta a Junta da União de Freguesias, explicando que recuperou as instalações onde estes multibancos se encontravam para que fosse célere a sua recolocação.
“Acontece que as instituições bancárias têm exigido agora que a Freguesia pague uma renda mensal para colocação destes equipamentos, renda essa que se situa em valores aproximados de 400 euros mensais, por equipamento, o que dá valores anuais completamente insuportáveis para o erário da freguesia”, conclui a autarquia local.
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