Xira Equestre recupera tradição “perdida” em Vila Franca
- Jorge Talixa
- 7 de mai.
- 2 min de leitura

“Xira Equestre” é o novo certame vila-franquense, que vai ter lugar no Cabo da Lezíria, já de 8 a 11 de Maio. Organizado por um grupo liderado pelo antigo forcado Carlos Silva, o evento tem um programa bastante variado e pretende de algum modo recuperar o espírito do antigo Salão do Cavalo. O “Xira Equestre” e a grande novidade do calendário de eventos previstos para este ano em Vila Franca de Xira. São quatro dias dedicados às mais diversas vertentes do mundo do cavalo e da tradição ribatejana, num evento que terá lugar no Cabo da Lezíria e no tentadero ali existente.
Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, observa que o Xira Equestre “resulta do esforço e do trabalho que tem sido desenvolvido nesta área do cavalo, nomeadamente o trabalho articulado com os diferentes centros equestres e com as pessoas ligadas a esta área, no contexto também da criação do que vai ser a Associação Portuguesa dos Municípios do Cavalo, em que Vila Franca de Xira será um dos municípios fundadores”, frisou o edil.
Carlos Silva explica que o Xira Equestre terá exposição de cavalos de coudelarias da região e não só, homenagem ao mestre Luís Valença e um programa muito diversificado que incluirá visitas de escolas, passeios a cavalo e de charrete, espectáculos, provas de manejo de gado com campinos, campeonato nacional de atrelagem e desfile de moda a cavalo. “O Xira Equestre foi um desafio em que já andávamos a pensar há algum tempo e, este ano, conseguimos reunir todos os ingredientes para organizar o evento.
Com a Escola de Toureio José Falcão assumimos a recuperação do tentadero do Cabo e temos feito o melhor, sempre com o apoio da Escola de Toureio e de todos vós”, sublinha Carlos Silva, resumindo o que já está definido para o programa do Xira Equestre com exposição de cavalos, mostra de vinhos e animação, visitas de escolas, espectáculos equestres no tentadero e homenagem ao mestre Luís Valença. Haverá, também, provas de “gincana” com campinos, com condução de cabrestos, demonstrações de pegas e de toureio, passeios a cavalo e fado.
Saiba mais nas edições impressas do Voz Ribatejana e da Vida Ribatejana