Jorge Talixa
Vilafranquense bate Viseu e ganha novo fôlego

A União Desportiva Vilafranquense ganhou, esta segunda-feira, por 2-1, no terreno do Académico de Viseu e saiu dos lugares de descida da II Liga. Foi talvez a melhor exibição da equipa de Vila Franca de Xira nos últimos meses, que se mostrou muito organizada e justificou a vitória. A duas jornadas do fim,
o Vilafranquense precisa, agora, de vencer o Cova da Piedade, já na tarde do próximo sábado. Com este resultado, a equipa ribatejana subiu à décima-quinta posição, em igualdade pontual com o Varzim (30 pontos). Nos dois lugares de descida ficaram, agora, Porto B (29 pontos) e Oliveirense (28).
Ao que tudo indica a luta pela manutenção vai envolver estas quatro equipas, mas poderá chegar ainda a Cova da Piedade e Académico de Viseu, que têm 33 pontos. Nas duas últimas jornadas haverá jogos entre Oliveirense e Académico de Viseu e entre Varzim e Oliveirense. Já o Vilafranquense recebe o Cova da
Piedade e visita, na última jornada, o Vizela, num jogo que se adivinha particularmente difícil, porque a equipa vizelense está empenhada na luta pela subida e deverá precisar de vencer para garantir o regresso à I Liga. De qualquer forma, uma vitória, no próximo sábado, frente ao Cova da Piedade poderá ser suficiente
para que o Vilafranquense evite a descida à Liga 3. O Porto B, outro dos rivais nesta luta, recebe o Feirense e visita o Benfica B. No jogo de segunda-feira, disputado em Aveiro porque o Estádio do Fontelo está em obras, o Vilafranquense entrou personalizado e desde o início conseguiu mais posse de bola.
Carlos Pinto apostou num sistema de três centrais, com Izata a assumir a zona central da defesa e o modelo de jogo resultou. Paulatinamente o Vilafranquense foi criando mais perigo e poderia ter inaugurado o marcador no primeiro tempo. Na segunda metade, o Académico de Viseu tentou subir as linhas para
dificultar a construção de jogo do Vilafranquense, mas foi a equipa de Vila Franca a inaugurar o marcador ao minuto 65, numa jogada de Vítor Bruno finalizada por André Claro. Parecia tudo bem encaminhado, mas ao minuto 75 o árbitro “descortinou” uma grande-penalidade contra o Vilafranquense,
considerando que Maringá, ao tentar socar uma bola à saída da pequena área, atingiu a cabeça de um adversário. O avançado viseense Carter estabeleceu a igualdade, mas a equipa ribatejana não desistiu (mostrou raça e espírito de equipa) e, ao minuto 84, Carlos Fortes solicitou Vítor Bruno,
que atirou para o fundo das redes. O Académico de Viseu ainda tentou nova igualdade, mas o Vilafranquense somou, merecidamente, os três pontos e ganhou um novo fôlego para o que resta do campeonato.
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