Vilafranquense arranca bom empate com o Académico de Viseu
- Jorge Talixa
- 28 de nov. de 2021
- 2 min de leitura

O Académico de Viseu teve mais posse de bola, mas a União Desportiva Vilafranquense criou as maiores oportunidades de golo. O jogo, disputado na tarde de sábado, no Estádio Municipal de Aveiro, terminou com uma igualdade sem golos. Um ponto importante para a equipa de Vila Franca de Xira que,
com um pouco de sorte ou mais eficiência, até podia ter conquistado a vitória. Numa deslocação difícil ao terreno do Académico de Viseu (o Estádio do Fontelo está em obras e a equipa viseense faz os jogos caseiros em Aveiro), a União Desportiva Vilafranquense discutiu o jogo com uma equipa mais bem
colocada na tabela. No onze de Vila Franca notava-se o regresso do lateral Mike Moura e a entrada de Gabriel Pereira para o meio-campo, no lugar habitualmente ocupado por Dioh. O ataque, na organização de jogo delineada pelo técnico Filipe Gouveia, ficou entregue a Fati, Nenê e Wagner
(este também uma novidade no onze titular). Entrou melhor o Académico de Viseu, que pressionou mais no primeiro quarto de hora e criou algumas jogadas de perigo. O Vilafranquense procurava responder com um futebol mais directo e apostando na rapidez dos dois extremos para jogar em contra-ataque.
Foi assim que, logo ao minuto 16, Fati desperdiçou uma das melhores ocasiões de golo da partida. Completamente isolado, percorreu quase todo o meio-campo do Académico de Viseu e, à saída do guardião Gril, falhou completamente a pontaria e atirou ao lado da baliza. Respondia o Académico de Viseu
com mais posse de bola mas, paulatinamente, o Vilafranquense foi-se libertando da pressão da equipa da Beira Alta e, ao intervalo, a posse de bola já estava nuns 55x45 por cento, favoráveis aos viseenses. No segundo tempo, a toada de jogo manteve-se, com o Vilafranquense a revelar-se cada vez mais perigoso
no ataque. Ao minuto 63, Filipe Gouveia fez entrar Belkheir e Dioh e a capacidade de resposta dos ribatejanos aumentou. A oito minutos dos 90, Belkheir dispôs da melhor oportunidade, já depois de ultrapassado o guarda-redes Gril, atirou para a baliza, mas o central Nuno Tomás conseguiu, in-extremis,
evitar que a bola cruzasse linha de golo. No último lance do jogo, o central Simão Júnior (entrou na segunda parte) esteve muito perto de inaugurar o marcador, num cabeceamento que obrigou Gril a fazer uma excelente defesa. Na próxima jornada, o Vilafranquense recebe o Feirense.
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