OGMA investe 90 milhões em nova linha de motores

A OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal inaugurou, na quinta-feira, uma nova linha de manutenção de motores Pratt & Whitney GTF. Um investimento de mais de 90 milhões de euros, que deverá criar mais de 200 novos postos de trabalho “altamente qualificados”. Na cerimónia inaugural participou o ministro da Defesa, Nuno Melo, que realçou o excelente exemplo da OGMA e do envolvimento de privados na indústria de defesa nacional.
Com mais de 8 mil metros quadrados e o maior banco de ensaios do País, a nova linha de manutenção de motores Pratt & Withney da OGMA foi inaugurada numa cerimónia presidida pelo ministro da Defesa, Nuno Melo. Um investimento de mais de 90 milhões de euros que é também um salto na modernização do sector de manutenção da OGMA.
A indústria aeronáutica de Alverca promete criar mais de 200 novos postos de trabalho “altamente qualificados” nesta nova “casa dos motores” e espera que o projecto venha a permitir triplicar o seu volume anual de facturação. Na cerimónia de quinta-feira estiveram, também, presentes os mais altos responsáveis da Embraer (grupo brasileiro que detém 65 por cento do capital da OGMA), a vice-presidente do programa GTF da Pratt & Withney e os presidentes da Câmara de Vila Franca de Xira e da Junta de Alverca e Sobralinho.
Paulo Monginho, presidente da comissão executiva da OGMA, assumiu a “emoção” por este momento “verdadeiramente decisivo para o presente e para o futuro da nossa empresa”. Frisando que o projecto “mobilizou centenas de pessoas” e envolveu muitos milhares de horas de trabalho de concepção e de construção, Paulo Monginho salientou que a inauguração desta nova linha de manutenção “é um marco na história de 106 anos da nossa empresa”.
Com este passo, referiu, ”damos um passo sólido na afirmação da inovação tecnológica da empresa e no alargamento do leque de serviços que podemos assegurar aos nossos clientes, atuais e futuros. Com este projeto estamos a dotar a OGMA das condições necessárias para continuar a crescer, gerar mais valor e contribuir para a afirmação da indústria aeronáutica portuguesa”, frisou Paulo Monginho.

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