Obra da nova creche de Samora pode avançar

O projecto de adaptação a creche do antigo colégio Miúdos e Companhia de Samora Correia já tem parecer favorável da Segurança Social e as obras poderão começar em breve. A Câmara de Benavente tem aval da Segurança Social para o arranque das obras de adaptação.

A autarquia não assume, para já, previsões de datas para conclusão dos trabalhos. Mas os pais querem saber se podem contar com a nova creche pelo menos a partir de Setembro. A questão foi colocada na última sessão camarária pelo vereador socialista Joseph Azevedo, que sublinhou que o parecer favorável da Segurança Social é “uma boa notícia”, mas quis saber se as obras vão avançar rapidamente e se serão “céleres”, de forma a que “possamos dar resposta às famílias que não têm onde pôr os seus filhos”.

Carlos Coutinho, presidente da Câmara de Benavente, observou que o projecto está agora na fase de especialidades. “Recebemos, finalmente, na semana passada, o parecer da Segurança Social sobre o projecto de arquitectura que apresentámos.

Finalmente veio aprovado e estamos já, nesta altura, a desenvolver as especialidades e a trabalhar nesse sentido”, explicou o edil, reafirmando que não vai adiantar datas sobre a conclusão das obras necessárias. “Estamos inteiramente empenhados para que o mais rapidamente possível aquele espaço esteja disponível. E vamos começar as obras muito rapidamente”, prometeu Carlos Coutinho.

Algumas munícipes participaram na mesma sessão camarária para voltar a questionar as demoras no processo de adaptação do edifício do “Miúdos e Companhia” e reclamar previsões de datas para a sua abertura. “Compreendo que não queira dizer datas, mas compreenda também o nosso lado enquanto pais. Precisamos de saber se pelo menos em Setembro já podemos contar com a abertura”, vincou uma das munícipes.

Carlos Coutinho afirmou, depois, que a Câmara está também a pensar na criação de novas respostas de creche em Samora Correia e em Benavente, mas que já tem estimativas que apontam para a necessidade de um investimento total da ordem dos 4, 5 milhões de euros, que só seriam comparticipados pelo Estado central em cerca de 1, 5 milhões. “A Câmara não tem meios, mas estamos a abordar o assunto para ver como é que poderemos fazer”, afiançou o edil.

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