Jorge Talixa
Mudanças dão derrota para o Vilafranquense
Com um novo treinador e quatro alterações no onze inicial, a União Desportiva Vilafranquense não esteve bem e perdeu, em “casa”, com o Trofense. A equipa mostrou-se nervosa e sem a consistência habitual. Com este resultado, a equipa de Vila Franca de Xira ficou mais longe dos lugares de subida.
A sociedade anónima desportiva (SAD) que gere o futebol do Vilafranquense decidiu prescindir dos serviços do técnico Rui Borges. A decisão (concretizada depois do empate em Oliveira de Azeméis), parece ter sido de algum modo repentina e gerou surpresa, tendo em conta a boa prestação da equipa na II Liga, em que está (estava) envolvida na luta pela subida.
Na quinta-feira, foi apresentada a nova equipa técnica liderada por Ricardo Chéu (ex-Doxa de Chipre e antigo técnico do Estrela da Amadora). O novo técnico, Ricardo Chéu, com dois dias de trabalho com o plantel, resolveu fazer algumas mudanças/experiências no onze inicial, com as entradas de Leo Alaba, André Sousa, Madi Queta e João Amorim e as saídas de Luís Silva (castigado), Dioh, Belkheir e Bernardo.
E o resultado não foi nada bom. A equipa mostrou-se apática e algo nervosa e, perante o penúltimo classificado da tabela, praticamente não criou oportunidades de golo no primeiro tempo, com Nenê “perdido” no meio dos centrais nortenhos e o meio-campo a revelar dificuldades para pegar no jogo.
Foi o Trofense quem esteve perto de marcar logo nos primeiros minutos e o jogo arrastou-se, com muitas perdas de bola dos vila-franquenses e um Trofense mais assertivo. Para a segunda metade não houve alterações nas equipas, mas o Vilafranquense entrou um pouco mais organizado.
Mas, ao minuto 61, na sequência de um canto na direita, o Trofense inaugurou o marcador. Nenê desviou no coração da área, a bola sobrou para a esquerda do ataque nortenho e foi devolvida, de cabeça, para o lado contrário, onde Wesley Tanque, mais rápido e mais oportuno, fez o 0-1. O golo intranquilizou ainda mais os ribatejanos e Trigueira foi obrigado a uma defesa apertada para evitar o 0-2.
Ricardo Chéu desmultiplicou-se, depois, em substituições, fazendo entrar mais dois avançados primeiro (Bizet e Sangaré) e ajustando o meio-campo com as entradas de Dioh e Bruno, mas o Vilafranquense raramente criou perigo.
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