Jorge Talixa
Festas com orçamento curto dinamizam Alhandra
As Festas Populares e de São João de Alhandra realizam-se em dois fins-de-semana consecutivos de Junho, como é tradicional, e voltam a apostar forte na animação, nas associações e na gastronomia local. Com um orçamento curto que não pode ultrapassar os 25 mil euros, a Junta de Freguesia procura dinamizar a festa com alguma imaginação.
Para além de grupos locais e de sete tasquinhas asseguradas por colectividades da União de Freguesias realce para os “Mercados de São João” e para a procissão de barcos no Tejo. Alhandra está em festas nos fins de semana de 16 a 18 e de 23 a 25 de Junho, com as tradicionais Festas Populares e de São João.
Centradas na frente ribeirinha da vila, as festas anuais procuram mobilizar o movimento associativo local, que apresenta os seus agrupamentos culturais e algumas actividades desportivas e gere sete tasquinhas gastronómicas.
Realce, também, para o concerto da Banda da Sociedade Euterpe Alhandrense (18 de Junho), para a festa de final de ano lectivo da Associação de Promoção Social de Alhandra (17 de Junho), para a concentração de vespas (25 de Junho) e para os “mercados de São João” (dias 24 e 25).
Na componente religiosa, a Procissão em Honra de São João Baptista percorre as ruas da vila e o troço local do Tejo, na noite de dia 25. “As festas vão ter o mesmo cariz. Fazemos a nossa festa com o nosso movimento associativo.
São as nossas colectividades que promovem as tasquinhas e que promovem os stands de actividades. Este ano temos sete tasquinhas gastronómicas, seis de colectividades de Alhandra e uma do Clube de Trancoso, que é para nós uma grande alegria que também esteja presente”, sublinha Mário Cantiga, presidente da Junta da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz, frisando que “o orçamento não nos permite ir contratar grandes artistas.
São os artistas maravilhosos que nós conseguimos contratar que vão fazer a nossa animação. São artistas à nossa escala”, sublinha o autarca eleito pelo PS, vincando que o orçamento da festa não poderá ultrapassar os 23 a 25 mil euros e que cerca de 12 mil vão para aluguer das stands onde estarão as tasquinhas e um número significativo de expositores.
Mário Cantiga defende, contudo, que a Câmara de Vila Franca de Xira poderia apoiar estas festas das freguesias. “Não quer dizer que fosse em dinheiro, mas considerando que o Colete Encarnado é a grande festa do concelho, se calhar seria possível a Câmara dialogar com os agentes de artistas e conseguir, no mesmo pacote, ter alguns que fossem a Alhandra, a Alverca e a outras festas do concelho”, sugere.
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