Jorge Talixa
Engenho explosivo em praça desmontável alarma Torres Vedras
Um engenho explosivo artesanal foi descoberto, na manhã do passado sábado, nos curros da praça de toiros amovível instalada em Torres Vedras para a corrida que se realizou na noite desse mesmo dia. A situação foi reportada às autoridades policiais e GNR e Polícia Judiciária tomaram conta da ocorrência. O engenho foi removido pela unidade especializada da GNR e a investigação está a ser conduzida pela Polícia Judiciária.
A corrida, organizada pela empresa vila-franquense Tauroleve, esgotou a lotação da praça e decorreu com toda a normalidade. Mas poderia ter havido problemas sérios se o engenho não tivesse sido encontrado previamente. A PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia já exigiu uma “investigação cabal” deste caso e alerta para “as consequências do discurso de ódio e intolerância política em relação às touradas”, exigindo medidas do Governo contra a violência antitaurina.
“A rápida e eficaz intervenção das autoridades policiais fez com que nessa noite a tourada se pudesse realizar com toda a segurança, tendo resultado num enorme sucesso, com lotação esgotada”, sublinha a PróToiro, repudiando profundamente “esta situação criminosa que só podemos classificar de terrorismo antitaurino, num acto radical que atenta contra os direitos e liberdades dos cidadãos, contra a liberdade cultural, e contra a tauromaquia em particular”.
Por isso, a Federação Portuguesa de Tauromaquia exigimos aos órgãos de polícia criminal e ao Ministério Público “a cabal investigação desta ocorrência criminosa e a responsabilização judicial dos autores da mesma” e exige ao Governo “ações que ponham cobro aos actos crescentes de violência antitaurina e que garanta a segurança dos cidadãos”. Nesse sentido, a PróToiro avançou já com o pedido de reunião urgente com a Ministra da Administração Interna “para poder discutir as medidas necessárias para este fim”.
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