Contradições nas regas e nos “sistemas”
Portugal atravessa uma das secas mais severas das últimas décadas, se não do último século, e as mais diferentes entidades apelam à população para que adopte comportamentos adaptados a esta realidade, poupando água em todos os momentos possíveis.
Custa, por isso, ver exemplos como o da foto em que sistemas de rega públicos desperdiçam muitos litros de água que acabam espalhados pelas bermas das estradas e pelas redes de escoamento.
Um exemplo que detectámos, há pouco mais de uma semana em Alverca (rotunda das Silveiras), mas que, infelizmente, se repete um pouco por todo o país e por toda a região.
Os sistemas de rega foram instalados assim, regam a relva e regam as estradas e, num quadro de “abundância”, os responsáveis nunca deram muita importância ao desperdício.
Mas agora, num quadro completamente diferente, esses mesmos responsáveis, das autarquias locais e/ou da Infraestruturas de Portugal têm que tomar medidas, sob pena de darem um péssimo exemplo.
Como se não bastassem as regas demoradas em dias de chuva, agora também se regam as estradas em dias de seca!
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