Chuva obriga a demolir edifício no Carregado

Um imóvel degradado do centro da vila do Carregado ruiu parcialmente no domingo. A derrocada não provocou danos pessoais nem materiais na zona envolvente, mas obrigou ao corte do trânsito naquela área. A Câmara de Alenquer afiança que já tinha planeados para esta semana os trabalhos de demolição do edifício e que a operação e remoção dos detritos deverá estar concluída em dois dias.

De acordo com a edilidade alenquerense, os proprietários do imóvel da Rua Capitão Tenente Oliveira e Carmo (situado próximo da Farmácia Varela) já tinham sido notificados para procederem à consolidação do imóvel ou à sua demolição. “Os proprietários comunicaram-nos que o imóvel estava penhorado e à guarda do Tribunal de Loures.

Tivemos dificuldades em localizar o agente de execução, mas conseguimo-lo, após algum tempo. Contudo, este pediu escusa ao tribunal, que não voltou a pronunciar-se. Por acharmos que era uma situação absolutamente inadiável, avançámos para a demolição. Conhecíamos o risco, tentámos promover a notificação ao proprietário, que se provou ser o tribunal, e nunca foi possível.

Com a forte precipitação que ocorreu nas últimas horas, e a partir do momento em que constituiu ameaça, a Proteção Civil isolou o local e, felizmente, não houve problemas a registar”, observou Pedro Folgado, presidente da Câmara de Alenquer.

Durante o período em que decorre a operação de demolição vai manter-se a interdição da circulação nas ruas envolventes, assim como o acesso às garagens da Rua Capitão Tenente Oliveira e Carmo. A GNR e os meios da Protecção Civil formaram um perímetro de segurança e de acesso restrito.

“Vamos estar a garantir a segurança, uma vez que ainda há uma das laterais do edifício com alguma instabilidade, pese embora já tenhamos alargado o perímetro de segurança. Pedimos que se mantenham os mesmos cuidados, até os trabalhos estarem concluídos”, alerta Rodolfo Batista, comandante operacional da Proteção Civil de Alenquer.

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