Câmara de Vila Franca tem o maior orçamento de sempre
Com sete votos favoráveis do PS e da coligação liderada pelo PSD e quatro votos contra da CDU e do Chega, a Câmara de Vila Franca de Xira aprovou as propostas de Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2025. São 156 milhões de euros, que constituem o maior orçamento camarário de sempre em Vila Franca, a que se junta o orçamento de 24 milhões de euros dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).
Com uma dotação superior em cerca de 20 milhões em relação a este ano, o orçamento de 2025 tem um reforço que resulta do “aproveitamento de candidaturas a financiamentos externos nacionais e europeus, seja através de autoridades nacionais ou diretamente à Europa, através da integração em redes e parcerias com outras cidades”, segundo explicou Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, destacando alguns investimentos em curso como o passeio ribeirinho de Alverca, a requalificação da Escola Básica e Secundária de Vialonga, o parque de estacionamento de apoio à estação da Póvoa e a Loja do Cidadão em Alverca.
O edil adiantou que em 2025 avançarão também obras de requalificação da Escola Básica Romeu Gil (Forte da Casa) e a elaboração de projectos para as piscinas de Vialonga e para a reabilitação do Teatro Salvador Marques de Alhandra. A CDU observou que as suas opções seriam muito diferentes, acusou o executivo PS de não ter obras estruturantes para apresentar e lamentou o impasse em que estão questões como o Vilafranca Centro e o espaço da antiga Marinha. Afirmou também que, depois de 26 anos de gestão PS, o concelho está pior em múltiplos aspectos, designadamente na recolha de lixo e na limpeza urbana.
Já a Coligação Nova Geração sublinhou que este também não é o seu orçamento, mas explicou que tem procurado seguir uma política construtiva, apresentando propostas e que, nesse sentido, a maioria PS aceitou integrar neste orçamento sete das onze propostas apresentadas pela coligação liderada pelo PSD. O Chega foi também bastante crítico, acusando a maioria PS de “esbanjar” dinheiro em festas e outras iniciativas e propondo cortes em rubricas de festas e eventos, de consultadoria e de despesas de representação.
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