Associação defende retirada de pesados do interior de Samora
- Jorge Talixa

- 8 de out.
- 2 min de leitura

A direcção da Associação Social Amigos de Samora Correia (ASASC) diz ter sugerido a todos os candidatos aos órgãos autárquicos da freguesia de Samora e do município de Benavente que “assumam o compromisso de retirar o trânsito pesado do troço da EN 118 entre as rotundas dos Campinos (Torre) e das Largadas (Quinta do Pinheiro/Belo Jardim)”, na travessia da cidade de Samora Correia.
Segundo a ASASC, a Infraestruturas de Portugal (IP) estará “disponível para a desclassificação dos troços da Avenida O Século, Avenida 25 de Abril e Avenida Mário Mendes Delgado” e “aprova a Estrada da Murteira como variante na ligação entre a EN 118 e a EN 10 (rotunda do Puro Ribatejo-Arados)”. A IP poderá realizar as obras previstas e assumir, também, parte do custo de adaptação da Estrada da Murteira, colocação de sinalética e lombas em zonas críticas.
O troço da variante passaria, assim, a ser uma estrada nacional, “ficando a IP responsável pelos custos de conservação e manutenção após a receção da mesma”, defende a ASASC, explicando que esse entendimento ficaria comprometido “com um protocolo entre o IP e o Município de Benavente semelhante aos assinados com vários municípios”.
A ASASC considera prioritária esta operação, frisando que “todos os dias circulam milhares de viaturas pesadas de mercadorias neste troço da EN 118 que atravessa a cidade de Samora Correia”. Dados da Infraestruturas de Portugal apontam para 16500 veículos, dos quais 2470, cerca de 15%, são viaturas pesadas de mercadorias.
“Este movimento não traz nenhuma vantagem para a cidade e para a população e gera congestionamentos, insegurança, acidentes, ruídos e danos na via e nos prédios existentes junto do troço da EN 118 (Avenida o Século)”, salienta a associação samorense.
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