Alunos de Vila Franca querem melhor Internet e mais informação
- Jorge Talixa
- 10 de mai.
- 2 min de leitura

Onze escolas e mais de uma centena de alunos do concelho de Vila Franca de Xira participaram numa animada sessão da Assembleia Municipal Jovem, que se realizou no dia 7. Apoiados por alguns professores, os jovens estudantes abordaram temas como a falta de melhores computadores nas escolas e de mais transportes públicos e a necessidade de investir em redes públicas de wi-fi e na requalificação das escolas.
Habitação, trânsito, ambiente e divulgação das actividades para os mais jovens, foram outros temas em foco na iniciativa promovida pela Assembleia Municipal vila-franquense. “Tecnologia a Pensar no Concelho” foi o tema principal escolhido para a sessão, mas os jovens participantes abordaram bastantes mais temas e não “facilitaram” a vida aos eleitos municipais nas muitas questões que colocaram.
“Onze escolas participam este ano na Assembleia Municipal Jovem. As escolas participam e gostam de participar”, salientou Sandra Marcelino, presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira, órgão autárquico que organiza a iniciativa em parceria com a Câmara. Foi, depois, ”empossada” a mesa que conduziu os trabalhos, composta por Martim Dias (presidente), Agnes Sousa e João Pedro Oliveira (secretários).
A sessão abriu com um período de antes da ordem do dia onde cada uma das onze escolas pôde apresentar questões ao executivo camarário. Os escassos meios atribuídos ao movimento associativo juvenil e a escassa divulgação das actividades concelhias para jovens, a necessidade premente de obras na Escola Soeiro Pereira Gomes e a difícil conciliação de horários para alunos que são também desportistas de alta competição, foram algumas das questões colocadas.
Os alunos presentes questionaram também o executivo camarário sobre o andamento do processo das piscinas municipais prometidas para Vialonga, sobre o futuro da Mata do Paraíso, sobre a concretização das propostas aprovadas na Assembleia Jovem de 2024, sobre a divulgação da oferta cultural concelhia, sobre a falta de médicos de família no concelho e sobre o congestionamento do trânsito em Alverca.

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