Prova de acesso adia ensino superior em Arruda
Os dois cursos técnicos superiores profissionais (Tesp) aprovados para Arruda dos Vinhos ainda não vão arrancar no presente ano lectivo. O número de inscritos num deles até era suficiente, mas as regras prevêem a realização de uma prova de acesso e não houve alunos aprovados para o patamar mínimo de 15 participantes.
O objectivo de leccionar cursos Tesp em Arruda tem vindo a ser desenvolvido pela Câmara arrudense em parceria com o Instituto Politécnico de Santarém e com parceiros locais como o Externato João Alberto Faria e o pólo da Escola Gustave Eiffel. Para este ano lectivo foram aprovados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) cursos de Restauração e Segurança Alimentar e de Viticultura e Enologia. O primeiro registou,
segundo André Rijo, presidente da Câmara de Arruda, apenas quatro inscritos. Já o segundo somou 16 candidatos. “É preciso fazer uma prova de admissão de biologia. Houve quatro ou cinco inscritos que não conseguiram aprovação neste exame e o curso de viticultura e enologia ficou inviabilizado por mais um ano”, constata o autarca
arrudense, em declarações ao Voz Ribatejana, prevendo que no próximo ano se fará uma nova tentativa para lançar estes cursos e eventualmente também com um curso de redes informáticas. “Este foi um ano atípico, também devido à pandemia. Estes cursos estão autorizados pela DGES para 3 anos. Têm que ser iniciados em 3 anos e,
provavelmente, tentaremos novamente no próximo ano. Este ano criou-se muita expectativa, mas creio que vai haver alguma tolerância da DGES. Estamos convencidos que se conseguirmos começar a trabalhar mais cedo e se a pandemia estiver estabilizada, poderemos ter sucesso no próximo ano”, prevê André Rijo.
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