Jorge Talixa
Um terço dos portugueses são “aficionados”
Um estudo de opinião realizado pela empresa Eurosondagem para a Prótoiro-Federação Portuguesa de Tauromaquia conclui que mais de 30 por cento dos portugueses consideram-se aficionados. Mais de metade dos 1100 inquiridos costuma assistir a espectáculos taurinos e 67 por cento diz que não votaria num partido que
tentasse proibir as corridas de toiros em Portugal. Pelo menos um em cada dois portugueses costuma assistir ou já assistiu a uma corrida de toiros e mais de metade acha que a tauromaquia contribui para a imagem positiva do país. Estas são conclusões de um estudo de opinião promovido pela empresa Eurosondagem para a
Prótoiro, que conclui, também, que mais de 30, 3 por cento dos portugueses consideram-se aficionados. Divulgado no final de Janeiro, este estudo de opinião foi realizado na terceira semana de Dezembro, “com um total de 1100 entrevistas telefónicas validadas e um erro máximo da amostra de 2,92% para um grau de
probabilidade de 95%”, explica a Eurosondagem, vincando que o estudo foi encomendado pela PróToiro, com “o objectivo aferir a opinião dos portugueses face às actividades tauromáquicas”. Na resposta à pergunta "qual a sua postura em relação às touradas?", segundo a Eurosondagem, 30,3 por cento dos inquiridos disse ser
aficionado, 33,7 por cento respondeu que o tema lhe é indiferente, 22,7 por cento dos inquiridos disse não gostar mas respeitar a liberdade de escolha e “apenas 11%” afirmaram ser contra a realização das mesmas. Conclui, assim, a Eurosondagem que 86,7 por cento dos inquiridos “não tem uma posição contrária às touradas”. Outra
conclusão deste estudo de opinião é que cerca de 30 por cento dos jovens com idades entre os 15 e os 30 anos “se declara como aficionado”. Cerca de 29% diz que o tema lhe é indiferente, 24% não gosta mas respeita a liberdade de escolha e “apenas 15% é contra”. Questionados sobre a contribuição dos espectáculos taurinos para a imagem
do país, a maioria (56,3%) dos inquiridos diz que a arte tauromáquica “contribui de forma positiva para a imagem de Portugal, enquanto 33,1% diz não ter qualquer impacto e apenas a esmagadora minoria de 4,4% diz contribuir de forma negativa. Há ainda 6,2% de inquiridos que optou por não responder”, acrescenta a Eurosondagem.
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