Mário Coelho já tem monumento em Vila Franca
- Jorge Talixa
- 19 de out. de 2019
- 2 min de leitura

Um monumento de homenagem ao matador de toiros Mário Coelho foi inaugurado, este sábado, em Vila Franca de Xira. No Largo Conde Ferreira, junto à Igreja Matriz e à casa onde nasceu Mário Coelho, reuniram-se algumas centenas de pessoas para assistirem à cerimónia. A escultura, da autoria de Paulo Moura, constitui o segundo de um conjunto de monumentos que a Câmara pretende dedicar às principais figuras do

toureio vila-franquense. Apesar de alguns aguaceiros que foram caindo, muitos foram os que quiseram participar na homenagem a Mário Coelho, matador toiros nascido em Vila Franca em 1936. Depois do desfile liderado pela Banda do Ateneu vila-franquense e da bênção do monumento pelo padre Ezequiel, o crítico tauromáquico Maurício do Vale sublinhou que Mário Coelho sempre manifestou o seu orgulho por ser de Vila

Franca de Xira e “soube ser grande entre os grandes em todo o mundo taurino”. Alberto Mesquita, presidente da Câmara vila-franquense, sublinhou que “Mário Coelho, com a sua maestria, arrebatava a emoção de milhares de aficionados. Este monumento constitui o reconhecimento público de uma carreira profissional que se traduziu em

inúmeros troféus. Uma carreira e um percurso de vida que merece a admiração de todos nós. Esta é uma forma de lhe prestarmos uma justa homenagem e de lhe agradecermos tudo o que fez pelo prestígio do nome de Vila Franca de Xira”, vincou o edil. “Estou a viver um momento em que sinto que valeu a pena esta passagem pela
vida”, começou por observar Mário Coelho, agradecendo a todos os que participaram nesta homenagem e frisando que este Largo do Adro era, nas décadas de 30 a 50, um dos mais nobres de Vila Franca e funcionava como verdadeiro parque de brincadeiras dos mais pequenos. “Ainda tenho nos ouvidos as gargalhadas e a alegria dessa época.
E aqui continuo, com mais de 80 anos, a polir a calçada deste sítio onde vivo. Sinto-me extraordinariamente feliz e honrado”, afirmou o matador de toiros vila-franquense, mostrando-se também feliz por voltar a ouvir o pasodoble com o seu nome que já não ouvia desde 1990.

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