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  • Joel Balsinha

Azambujense Cátia Mateus é Rainha das Vindimas


Cátia Mateus, representante do município de Azambuja, ganhou, no passado fim-de-semana, o concurso da Rainha das Vindimas de Portugal. Nesta décima-edição da iniciativa participaram representantes de 17 concelhos dos mais variados pontos do País. Com a consagração de Cátia Mateus, Azambuja recupera um título que já vencera também em 2016. O concurso Rainha das Vindimas de Portugal foi organizado pela Câmara de Peso de Régua com o apoio da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV). Este ano, a Régua é a "Cidade

Portuguesa do Vinho" e acolheu, nos jardins do auditório municipal, a edição 2019 deste concurso. Em causa no evento estão as tradições e costumes vinhateiros de cada concelho de Portugal membro da AMPV. O desfile do município da Azambuja, através da sua representante Cátia Mateus, espelhou a Lezíria ribatejana. Foram enaltecidos o toiro, o cavalo e o campino na Feira de Maio, onde o torricado predomina na mesa. Ainda houve

referências aos escritores Almeida Garret e Alves Redol, que descrevem a terra, e ao navegador Cristóvão Colombo que terá passado pelo concelho. Os trajes que Cátia Mateus apresentou simbolizavam os de uma varina que vendia o peixe pescado no Tejo. "Estamos aqui para fazer uma viagem em conjunto à minha terra onde a história, a gastronomia, culinária e como é obvio o vinho têm uma enorme importância", referiu Cátia Mateus,

residente em Vila Nova da Rainha, atualmente a frequentar uma licenciatura em Dietética e Nutrição. Estiveram, também, em palco, além da vencedora e das duas damas de honor (Barcelos e Cadaval), outras representantes da nossa região como Joana Batista (Alenquer), Patrícia Torres (Arruda dos Vinhos), Joana Almeida (Cartaxo) e Júlia Tapordei (Torres Vedras). Participaram, igualmente, candidatas dos municípios de Lagoa, Montijo, Palmela,

Peso da Régua, Ponte de Barca, Ponte de Lima, Rio Maior e Tábua. A atuação da jovem de dezanove anos permitiu que Azambuja recuperasse um título que já conquistara em 2016, representado na altura por Marisa Ferreira. Esta gala tinha por objetivo, de acordo com os dados obtidos, a preservação e divulgação do património desde as suas essências rurais como a terra, a paisagem, a fruta e o vinho.

Saiba mais na Edição impressa de 18 de Setembro do Voz Ribatejana

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