Jorge Talixa
200 reclamam conclusão de obras na Avenida dos Combatentes
Um abaixo-assinado com 202 subscritores foi entregue, recentemente, na Junta de Vila Franca de Xira, reclamando a conclusão das obras realizadas na Avenida dos Combatentes, no centro da cidade vila-franquense. O documento, promovido pela CDU da Freguesia de Vila Franca, lamenta “os prejuízos causados pela obra inacabada nesta artéria da cidade” e exige medidas da Câmara e da Junta vila-franquenses. A edilidade de Vila Franca explica que foram programadas duas intervenções distintas. A primeira já foi concluída pelos SMAS e
envolveu a renovação de condutas. A segunda, da responsabilidade da Câmara, deverá avançar depois do Colete Encarnado. “A Câmara e os SMAS executaram uma obra de requalificação do saneamento básico da Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, que durante mais de 3 meses impossibilitou o normal acesso dos seus moradores, comerciantes e população. Finalizadas as obras, em Março de 2019, a avenida foi reaberta e, apesar de todos os que ali vivem e trabalham terem sentido um alívio da tormenta que viveram, subsistem problemas que
urge resolver de imediato”, sustenta a CDU de Vila Franca de Xira, considerando “inaceitável o estado em que se encontram a avenida e os passeios, completamente destruídos, sendo inadmissível que permaneçam sem qualquer perspectiva de recuperação”, refere a estrutura local da coligação liderada pelo PCP. “Os moradores, os comerciantes, a população da freguesia e os que nos visitam têm direito de usufruir de uma avenida e de passeios
em condições”, prossegue a CDU. José António Oliveira, vice-presidente da Câmara de Vila Franca de Xira e responsável pelo pelouro das obras, explicou, por seu turno, ao Voz Ribatejana, que aquela obra foi dividida em duas partes. “A parte do saneamento e de água já foi executada pelos SMAS. E, agora, vem a parte da Câmara, com os passeios e o arranjo da rua. Essa empreitada irá ser executada brevemente. Não vai ser necessário voltar a
abrir valas, a nível do subsolo não é necessário fazer mais nada. Tivemos o cuidado de informar os moradores destas duas fases da obra”, garante José António Oliveira, que assegura que não estão em causa atrasos nos procedimentos, mas sim a necessidade de aguardar pela introdução do saldo de gerência de 2018 no orçamento municipal de 2019.
Saiba mais na Edição impressa de 19 de Junho do Voz Ribatejana