Jorge Talixa
Viúva e amante acusados de homicídio qualificado
O Ministério Público deduziu, esta segunda-feira, acusação contra a viúva do triatleta e empresário Luís Grilo e contra o funcionário judicial com quem mantinha uma relação. De acordo com uma nota publicada, esta tarde, pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), os dois arguidos, que estão em prisão preventiva desde Setembro, vão responder pela prática, em coautoria, de crimes de homicídio qualificado agravado, profanação de cadáver e
detenção de arma proibida. No essencial, explica a PGDL, “está indiciado que a arguida, casada com a vítima, iniciou relacionamento amoroso extraconjugal com o coarguido, tendo ambos combinado e planeado tirar a vida àquele, mediante o uso de arma de fogo, o que fizeram, entre o fim do dia 15.07.2018 e o início do dia seguinte, no interior da residência do casal”. O mesmo comunicado, acrescenta que, “por forma a ocultar o sucedido”, ambos
os arguidos “transportaram o cadáver da vítima, para um caminho de terra batida, distante da residência, onde o abandonaram”. A acusação deduzida pela Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Vila Franca de Xira acrescenta Luís Grilo “era titular de diversos seguros e proprietária de diversos bens”. O Ministério Público requereu, também, “a aplicação da pena acessória de declaração de indignidade sucessória” à arguida Rosa Grilo
e de “suspensão do exercício de função” nos serviços de justiça ao arguido António Joaquim. Requereu, igualmente, a recolha de ADN a ambos os arguidos e a nomeação de um curador especial para o menor, filho de Rosa e Luís Grilo. Deduziu, igualmente, um pedido de indemnização civil, em representação do menor, contra ambos os arguidos.
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